O mercado das pequenas centrais hídricas está parado. Há três anos que o Governo não emite licenças para exploração de mini-hídricas. «O processo de licenciamento sofreu um fortíssimo paredão na altura do governo de Guterres e depois disso nunca mais voltou a retomar o ritmo, desde que publiquei a legislação em 1989», recorda Nuno Ribeiro da Silva, presidente da Endesa Portugal. A situação mantém-se com o actual Governo. O negócio das mini-hídricas não avança devido a um «quadro de excessiva burocracia» ao nível dos três organismos governamentais: a Agência Portuguesa do Ambiente, a Direcção-Geral de Energia e Geologia e o Instituto da Água (Inag), discrimina.
António Sá da Costa, presidente da Associação de Energias Renováveis (Apren), espera uma resposta do Governo até Outubro deste ano. «A legislação já existe e os interessados também. O que falta é fixar o número de anos das concessões», de modo a que os investidores possam garantir a viabilidade económica dos seus projectos, reivindica. Um horizonte de concessão acima dos 35 anos seria o «mínimo desejável», embora o «ideal» seja conseguir entre 50 a 70 anos, sugere. Aliás, João Bártolo, presidente da Generg, alerta para o facto de, «em qualquer caso, incertezas que possam existir sobre essa duração e as condições da sua renovação, acentuam riscos que poderão mesmo tornar desinteressante o financiamento dos projectos por parte da banca».
António Sá da Costa, presidente da Associação de Energias Renováveis (Apren), espera uma resposta do Governo até Outubro deste ano. «A legislação já existe e os interessados também. O que falta é fixar o número de anos das concessões», de modo a que os investidores possam garantir a viabilidade económica dos seus projectos, reivindica. Um horizonte de concessão acima dos 35 anos seria o «mínimo desejável», embora o «ideal» seja conseguir entre 50 a 70 anos, sugere. Aliás, João Bártolo, presidente da Generg, alerta para o facto de, «em qualquer caso, incertezas que possam existir sobre essa duração e as condições da sua renovação, acentuam riscos que poderão mesmo tornar desinteressante o financiamento dos projectos por parte da banca».
(Fonte: Ana Cristina Ferreira)
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