quarta-feira, 30 de julho de 2008

Hidrogénio atrai interesse energético de municípios e empresas

Vários sistemas alimentados a hidrogénio já estão a funcionar em municípios e empresas portuguesas, no âmbito do Projecto LUCIS – Demonstração de Pilhas de Combustível a Hidrogénio em Ambiente Real, liderado pelo Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (Inegi), em parceria com o Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação e a Soluções Racionais de Energia.
«O objectivo é testar sistemas desenvolvidos com o hidrogénio como base tecnológica em ambiente real e em diferentes configurações e especificações, demonstrando as vantagens da utilização das pilhas de combustível a hidrogénio como solução de energia na competitividade das empresas e da economia», lembra o Inegi em comunicado.
A autarquia de Torres Vedras é uma das associadas deste projecto, sendo disso exemplo dois projectos de demonstração, que prevêem a utilização de pilhas de combustível como backup de sistemas de comunicação de unidades concelhias que integram o Serviço Nacional de Protecção Civil e como alimentadoras de sistemas de sinalização de emergência para obras a realizar na via pública.
O concelho de Albufeira, por sua vez, atrai a si quatro projectos de demonstração, referentes a alimentação energética do gabinete do vice-presidente, de focos e bombas de água da rotunda dos golfinhos situada na cidade, de dois candeeiros de iluminação pública e de karts para crianças.
O envolvimento do sector empresarial está representado pela Auto-estradas do Atlântico, cuja «colaboração focar-se-á na alimentação, por pilhas de combustível, das câmaras de videovigilância de auto-estradas, como complemento aos painéis fotovoltaicos», vinca o Inegi.
Também a Autosil, empresa produtora de baterias/acumuladores de chumbo, «vai utilizar pilhas de combustível como carregadores das baterias esperando-se, com isto, que consiga ganhar maior operacionalidade e flexibilidade», conclui a mesma fonte.
O projecto LUCIS envolveu um total de seis colaboradores e um investimento na ordem dos 240 mil euros.

(Fonte: Portal Ambiente)

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