quinta-feira, 31 de julho de 2008

2nd Market inaugura inaugura linha para lâmpadas fluorescentes em Setembro

Em Setembro a 2nd Market vai inaugurar uma linha para o tratamento de lâmpadas fluorescentes. O equipamento já foi adquirido e «contamos que esteja pronto para testes ainda na primeira quinzena de Agosto», adianta António Moreira, da direcção executiva da empresa, ao AmbienteOnline.
A instalar em Canas de Senhorim, o equipamento implica um investimento da ordem dos 600 mil euros.
Além deste projecto, há cerca de três meses que a 2ndmarket tem instalações nos Açores para fazer a gestão global de resíduos, com enfoque nos resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos.
«Este é o primeiro passo no arquipélago. Começámos em Ponta Delgada, mas queremos avançar para as restantes ilhas», acrescenta.

(Fonte: Tânia Nascimento)

Martifer e Caixa são parceiras na área das energias renováveis

A Martifer e o grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD), através da Caixa Capital, celebraram um acordo de entendimento com vista à promoção e a investimentos conjuntos na área das energias renováveis, sobretudo ao nível das energias eólica e solar, como forma de «aproveitar as oportunidades de negócio existentes, quer em Portugal quer no estrangeiro», anuncia a Martifer em comunicado.
Nestes projectos o Fundo de Capital de Risco Energias Renováveis, Caixa Capital, poderá ter uma participação até 49 por cento do capital, sendo a Martifer a responsável pelo desenvolvimento, construção, operação e manutenção dos parques prevendo-se, ainda, o envolvimento do Caixa – Banco de Investimento para liderar a organização e montagem das estruturas de financiamento desses projectos.
Este fundo da CGD é o primeiro em Portugal direccionado para as energias renováveis e conta com um capital de 50 milhões de euros. Deste montante, «cerca de 50 por cento já foi investido em diversos projectos, fundamentalmente em empresas de energia eólica», continua a Martifer.

(Fonte: Portal Ambiente)

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Pinhosão é a nona barragem com concurso aberto

Depois de o Instituto da Água (Inag) abrir concurso público para a produção de energia hidroeléctrica, concepção, construção, exploração e conservação do aproveitamento hidroeléctrico de Girabolhos, localizado no rio Mondego, chega a vez de Pinhosão.
As candidaturas a esta barragem, localizada no rio Vouga, deverão ser apresentadas até ao dia 27 de Outubro.
Este concurso, realizado no âmbito do Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico, classifica as propostas, para efeitos de adjudicação, através da mais elevada quantia oferecida pela exploração do aproveitamento hidroeléctrico de Pinhosão à cota de 290 metros.
Quanto aos restantes empreendimentos, a EDP apresentou um investimento de 161,7 milhões de euros no concurso à construção das barragens de Alvito e Fridão. As espanholas Unión Fenosa, Iberdrola e Endesa concorreram apenas a Fridão, e a construção da barragem de Almourol não teve empresas a concurso.
Por sua vez, a Iberdrola venceu também o concurso para a construção de um complexo hidroeléctrico de quatro barragens em Portugal, prevendo investir mil milhões de euros, entre 2012 e 2018. A empresa apresentou a proposta financeira mais elevada para as barragens de Padroselos, Alto Tâmega, Daivões e Gouvães.

(Fonte: Portal Ambiente)

Petróleo indeciso antes de conhecer nível de reservas

O preço do petróleo está em sentidos divergentes nos dois principais mercados, no dia em que vão ser conhecidos os níveis das reservas nos EUA.
Esta tarde vai ser publicado o nível dos stocks norte-americanos, que devem confirmar a previsão dos analistas de um aumento, ou seja, de uma menor procura.
Em nova Iorque, o crude vale 122,14 dólares por barril, registando uma ligeira descida de 5 cêntimos. Em Londres, o IPE Brent, petróleo de referência para a Europa, custa 123,07 dólares por barril, mais 36 cêntimos.

(Fonte: Agencia Financeira)

EDP Renováveis lucra 49,6 milhões

A EDP Renováveis (EDPR) obteve um resultado líquido de 49,6 milhões de euros no primeiro semestre deste ano.
Uma vez que a unidade ainda não tinha sido criada no período homólogo do ano passado não há base comparável. No entanto, é de referir que o seu lucro em 2007 ficou nos 4 milhões.
Com uma capacidade instalada bruta de 3.846 MegaWatts (MW) em Junho de 2008, a EDPR gerou no primeiro semestre uma margem bruta de 287,6 milhões de euros e EBITDA de 227 milhões, com uma margem EBITDA de 79%», adianta a empresa em comunicado.
A eléctrica salienta que aumentou a sua capacidade instalada em 206 MW, 140MW em
Portugal e Espanha no segundo trimestre, e 66MW nos EUA no primeiro trimestre.
«A margem bruta alcançou 287,6 milhões de euros, suportada pelo aumento da produção para 3.961 GWh, mais 99%, face a período homólogo, e pelos preços de venda atractivos de 96 euros/MWh na Europa e 86 dólares/MWh nos EUA (incluindo PTCs)», acrescenta.
No decurso do período, a EDPR investiu cerca de 800 milhões de euros, sendo que 760 milhões correspondem a investimento operacional e 44 milhões à aquisição de uma carteira de projectos eólicos em França.
A dívida líquida diminuiu «substancialmente», reflectindo a capitalização de suprimentos no valor de 1,3 mil milhões, realizados em Maio de 08, e o encaixe do IPO no valor de 1.567 milhões. A empresa adianta ainda que a unidade de renováveis detém «project finances» no valor de 502,6 milhões, contabilizados como empréstimos bancários e que a EDPR será «principalmente financiada via suprimentos do Grupo EDP».
De acordo com a mesma, o plano de construção da EDPR está a decorrer como previsto de forma a alcançar os 1,4 GigaWatts (GW) de capacidade adicional no final de 2008, tendo mais de 40 projectos eólicos em construção, com um total de 1.677 MW.
«A EDP Renováveis tem como prioridade estratégica a execução da sua carteira de projectos eólicos, de forma a alcançar o objectivo de aumentar a capacidade instalada numa média de 1,4 GW por ano no período entre 2008 e 2012», termina.

(Fonte: Agencia Financeira)

Barragem de Girabolhos em concurso até Outubro

O Instituto da Água (Inag) tem concurso público aberto para produção de energia hidroeléctrica, concepção, construção, exploração e conservação do aproveitamento hidroeléctrico de Girabolhos, localizado no rio Mondego.
As candidaturas deverão ser apresentadas até ao dia 20 de Outubro. Este concurso, realizado no âmbito do Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico, classifica as propostas, para efeitos de adjudicação, através da mais elevada quantia oferecida pela exploração do aproveitamento hidroeléctrico de Girabolhos à quota de 300 metros.
Quanto aos restantes empreendimentos, a EDP apresentou um investimento de 161,7 milhões de euros no concurso à construção das barragens de Alvito e Fridão. As espanholas Unión Fenosa, Iberdrola e Endesa concorreram apenas a Fridão, e a construção da barragem de Almourol não teve empresas a concurso.
Por sua vez, a Iberdrola venceu também o concurso para a construção de um complexo hidroeléctrico de quatro barragens em Portugal, prevendo investir mil milhões de euros, entre 2012 e 2018. A empresa apresentou a proposta financeira mais elevada para as barragens de Padroselos, Alto Tâmega, Daivões e Gouvães.

(Fonte: Portal Ambiente)

Cimpor moderniza linhas de produção até 2011

A Cimpor quer modernizar as linhas mais antigas e construir novas linhas de produção de clínquer, como forma de aumentar a eficiência energética do processo de produção de clínquer e cimento, de forma e de diminuir as emissões indirectas de CO2.
Representando o consumo da energia eléctrica uma fracção de cerca de 12 a 15 por cento do total de energia utilizado no processo de fabrico de cimento, a Cimpor prevê um conjunto de medidas de racionalização energética e «um investimento em equipamentos mais modernos que melhorem continuamente o rendimento energético», lê-se no Relatório de Sustentabilidade de 2007 da Cimpor.
«Embora não tendo um impacte na mitigação das emissões directas de CO2, a redução do consumo específico de energia eléctrica constitui uma forma decisiva de a indústria cimenteira, como consumidor intensivo de energia eléctrica, contribuir para a diminuição das suas emissões indirectas, isto é, as emissões geradas pelos produtores de energia eléctrica a montante das respectivas unidades operacionais, sobretudo em países em que o processo de produção de energia assenta em combustíveis fósseis», refere o documento.
Assim, vai-se proceder à paragem da antiga linha de Campo Formoso, à construção de linhas mais eficientes em Campo Formoso (Brasil), a que se seguirão outras (Cajati, Campo Formoso e João Pessoa) e Amreyah CCC (Egipto), e à renovação de linhas de produção existentes em Portugal, Espanha, Marrocos e Tunísia.
Na sequência do arranque, no final de 2007, de duas linha remodeladas nas fábricas de Córdova e Niebla (passagem de via semi-seca a via seca na última), em Espanha, «a tendência de melhoria do consumo específico de energia térmica irá continuar a verificar-se no futuro», acredita a cimenteira portuguesa.
Também se esperam os contributos da remodelação de uma linha no Egipto até final de 2008, e da entrada, ainda este ano, de uma nova linha de produção de clínquer em Simuma, na África do Sul, bem como de uma das linhas de Cezarina, no Brasil, e a construção, até 2010/11, de novas linhas de produção em Marrocos, Tunísia, Turquia, Moçambique e China.

(Fonte: Portal Ambiente)

Hidrogénio atrai interesse energético de municípios e empresas

Vários sistemas alimentados a hidrogénio já estão a funcionar em municípios e empresas portuguesas, no âmbito do Projecto LUCIS – Demonstração de Pilhas de Combustível a Hidrogénio em Ambiente Real, liderado pelo Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (Inegi), em parceria com o Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação e a Soluções Racionais de Energia.
«O objectivo é testar sistemas desenvolvidos com o hidrogénio como base tecnológica em ambiente real e em diferentes configurações e especificações, demonstrando as vantagens da utilização das pilhas de combustível a hidrogénio como solução de energia na competitividade das empresas e da economia», lembra o Inegi em comunicado.
A autarquia de Torres Vedras é uma das associadas deste projecto, sendo disso exemplo dois projectos de demonstração, que prevêem a utilização de pilhas de combustível como backup de sistemas de comunicação de unidades concelhias que integram o Serviço Nacional de Protecção Civil e como alimentadoras de sistemas de sinalização de emergência para obras a realizar na via pública.
O concelho de Albufeira, por sua vez, atrai a si quatro projectos de demonstração, referentes a alimentação energética do gabinete do vice-presidente, de focos e bombas de água da rotunda dos golfinhos situada na cidade, de dois candeeiros de iluminação pública e de karts para crianças.
O envolvimento do sector empresarial está representado pela Auto-estradas do Atlântico, cuja «colaboração focar-se-á na alimentação, por pilhas de combustível, das câmaras de videovigilância de auto-estradas, como complemento aos painéis fotovoltaicos», vinca o Inegi.
Também a Autosil, empresa produtora de baterias/acumuladores de chumbo, «vai utilizar pilhas de combustível como carregadores das baterias esperando-se, com isto, que consiga ganhar maior operacionalidade e flexibilidade», conclui a mesma fonte.
O projecto LUCIS envolveu um total de seis colaboradores e um investimento na ordem dos 240 mil euros.

(Fonte: Portal Ambiente)

terça-feira, 29 de julho de 2008

OPEP considera «anormal» actual preço do crude e crê que caíra 35%

O presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Chakib Jelil, qualificou, esta terça-feira, de «anormal» o actual preço do petróleo e assegurou que, num contexto adequado, o barril poderia cair mais de 35 por cento.
Jelil argumentou em Jacarta, para onde viajou para se reunir com o ministro da energia indonésio, Purnomo Yusgiantoro, que se «o dólar continuar a subir» e «a situação política melhora», referente ao Irão, os preços do petróleo, num longo prazo podem vir a situar-se «em torno dos 78 dólares por barril».
Desta forma, o presidente da OPEP, reiterou a teses da maioria dos países pertencentes ao cartel, de que a alta dos preços do petróleo não se devem a um problema de oferta, segundo o espanhol «Cinco Días».
O presidente disse ainda que o encarecimento do petróleo não despoletou numa redução da procura. O barril de «ouro negro» negociava na segunda-feira acima dos 125 dólares em Nova Iorque, depois de um ataque a um oleoduto nigeriano. O Royal Dutch Shell anunciou uma redução petrolífera em cerca de 20%. No entanto, no início deste mês, o petróleo negociava acima dos 147 dólares por barril.
A Indonésia anunciou recentemente que vai abandonar a OPEP no final deste ano por não poder alcançar a quota mínima de produção a que obriga o cartel.

(Fonte: Agencia Financeira)

Chamartín reduz consumo de energia em 2007

Em 2007, a imobiliária Chamartín conseguiu reduzir o consumo de energia, por convidado, em 14,48 por cento no Dolce Vita Douro, em 1,60 por cento no Dolce Vita Coimbra e em 15,45 por cento no Dolce Vita Porto, de acordo com o relatório de sustentabilidade da empresa recentemente publicado.
Contabilizando estes três centros, o consumo de energia foi de 1,02 toneladas equivalentes de petróleo por 1000 convidados. Estas reduções implicaram um investimento de 25 mil euros na substituição de lâmpadas de 150 W para 70 W e de balastros convencionais para balastros electrónicos.
As emissões de CO2 por convidado associadas ao consumo de energia seguiram, em 2007, a mesma tendência, tendo-se registado um decréscimo de 10,93 por cento para os centros comerciais Dolce Vita certificados ambientalmente com a norma ISO 14001.
A instalação de uma película reflectora na cobertura do Central Park permitiu reduzira carga térmica e, deste modo, diminuir o consumo de energia do sistema de climatização.
Com esta aplicação foram atingidas poupanças energéticas na ordem dos 19 por cento. A imobiliária conseguiu ainda uma redução do consumo de água por convidado: 14,82 por cento no Dolce Vita Douro, 2,3 por cento no Dolce Vita Coimbra e 18,46 por cento no Dolce Vita Porto.

(Fonte: Portal Ambiente)

segunda-feira, 28 de julho de 2008

AIP, AEP e CIP propõem avaliação produção de energia nuclear

O documento conjunto das associações Industrial Portuguesa (AIP) e Empresarial de Portugal (AEP) e da Confederação da Industria Portuguesa (CIP), entretanto enviado ao Governo e ao Presidente da República, inclui ainda outros aspectos como o melhor aproveitamento de oportunidades, o aumento da concorrência e estímulos à eficiência no consumo.
No documento, as associações propõem a intensificação dos estímulos à utilização dos biocombustíveis e a avaliação da oportunidade de produção de energia nuclear em Portugal.
Entre as medidas propostas ao nível da promoção da eficiência no consumo energéticas as três associações recomendam ao Governo, entre outras, o incentivo à reconversão dos equipamentos industriais e de transportes no sentido de os tornar energeticamente mais eficientes por recurso a verbas comunitárias.
O estímulo à utilização do transporte de mercadorias por via ferroviária, deverá igualmente ser assegurado, bem como à poupança de energia nas empresas de serviços e microempresas, acrescentam.
As associações dizem ainda que dada a importância da energia no desenvolvimento do país, procederão a estudos que conduzam à concretização dos objectivos propostos.
"É preocupante, e urgente, a situação de muitas empresas em Portugal que, por geralmente comprarem a electricidade ou o gás mais caros do que as suas concorrentes em Espanha, são penalizadas na sua estrutura de custos, afectadas na sua competitividade, e têm dificuldades em se manterem no mercado", refere o documento entregue a Cavaco Silva e José Sócrates.

(Fonte: Lusa)

Petróleo valoriza mas negoceia em mínimos de sete semanas

Os preços do petróleo seguiam a valorizar mas perto de mínimos de sete semanas, depois de ter negociado em queda pressionado pelo aumento da produção da organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e da China.
O West Texas Intermediate (WTI) seguia a valorizar 0,20% para os 123,51 dólares, em Nova Iorque, depois de já ter negociado nos 122,94 dólares. Em Londres o Brent do mar do Norte, que serve de referência à economia portuguesa, ganhava 0,18% para os 124,74 dólares por barril.
Os contratos petrolíferos seguem agora a valorizar depois de já ter estado a negociar na casa dos 122 dólares por barril, em Nova Iorque, o que corresponde a uma desvalorização de mais de 16% desde que atingiu os novos máximos acima dos 147 dólares.
Os investidores olham para estes valores como uma oportunidade de adquirir contractos a valores mais acessíveis, o que está a contribuir para a valorização dos preços da matéria-prima.
As cotações têm registado uma tendência de queda, pressionadas pelos receios de uma redução da procura devido ao abrandamento económico que se faz sentir a nível global. A contribuir para a desvalorização das últimas sessões estão também as notícias sobre um aumento de produção por parte da China e da OPEP.
O segundo maior produtor petrolífero chinês, China Petrochemical, anunciou que aumentou a sua produção petrolífera no primeiro trimestre em 2,4%, quando comparado com os valores registados no ano anterior.
Também a Ptrologistics, na passada sexta-feira, afirmou que a OPEP vai aumentar a sua produção petrolífera em cerca de 200 mil barris por dia no mês de Julho.
“O lado da oferta está bastante estável neste momento, e não há surpresas” afirmou Tetsu Emori sa Astmax citado pela Bloomberg.

(Fonte: Jornal Diário Digital)

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Renováveis atingem 7737 MW de potência instalada até Maio

O total da potência instalada em Portugal atingiu, no final de Maio, 7 737 MW. De acordo com a Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG), o aumento de potência instalada renovável em Maio, relativamente a Abril, ficou a dever-se aos contributos das energias eólica e fotovoltaica, devido à entrada em funcionamento de quatro novas centrais, duas eólicas e duas fotovoltaicas.
No entanto, a produção total de energia eléctrica a partir de fontes de energia renovável (FER) decresceu no período de Janeiro a Maio, relativamente a igual período de 2007, devido ao comportamento da sua componente hídrica, revelam as últimas estatísticas da DGEG. Ainda assim, nos dois últimos meses deste período a produção hídrica foi 8 por cento superior à verificada nos meses homólogos do ano anterior. Também a produção eólica cresceu 47 por cento comparativamente com igual período de 2007. Em Maio, a produção foi 4 por cento superior à registada no mês homólogo do ano anterior.
A produção de energia eléctrica a partir de FER está concentrada no Norte, principalmente nos distritos de Bragança,Viana do Castelo, Viseu, Coimbra, Vila Real e Braga (1001, 1001, 812, 735, 627 e 614 MW, respectivamente). Excluindo a grande hídrica, Viseu, Coimbra, Castelo Branco, Viana do Castelo, Lisboa, Vila Real, Guarda, Braga e Santarém são os principais distritos em termos de potência instalada (562, 468, 363, 336, 289, 247, 224, 174 e 171 MW, respectivamente), correspondendo a potência destes nove distritos a 81 por cento do total, em Maio de 2008.
Quanto à incorporação de FER no consumo bruto de energia eléctrica, e para efeitos da Directiva, foi de 42 por cento em 2007, depois de Portugal se tornar, em 2006, no terceiro país da União Europeia (UE15) com maior incorporação de energias renováveis. A subida de três lugares, relativamente a 2005, deve-se ao aumento acentuado da produção hídrica em 2006, relata o documento.

(Fonte: Portal Ambiente)

Quarto acidente nuclear em 15 dias

Ao início da manhã, durante uma operação de manutenção no edifício do reactor número 4 «foi aberta uma tubagem no interior do edifício e escapou pó radioactivo», explicou Alain Peckre, o director da central.
A autarquia e a Autoridade de Segurança Nuclear (ASN) foram imediatamente prevenidas, decidindo esta última propor provisoriamente o incidente de nível 0 (da escala Ines que classifica incidentes e acidentes nucleares de 0 a 7).
A este nível, a ASN geralmente não torna públicos os incidentes, mas a autoridade que fiscaliza o nuclear teve em conta o contexto, explicou o seu director-geral Jean-Christophe Niel.
«Não há qualquer ligação entre os dois incidentes ocorridos em 15 dias em Tricastin, em instalações que dependem de exploradores diferentes», precisou.
Já a 7 de Julho, uma fuga de líquidos radioactivos de um tanque da fábrica Socatri, filial do grupo Areva especializada nos resíduos nucleares, levara à demissão do seu director. Esta «anomalia» foi classificada no nível 1.
Uma outra fuga, a semana passada, de líquidos radioactivos numa fábrica de combustíveis em Romans-sur-Isère (Drôme) foi também classificada no nível 1.
Finalmente, sexta-feira, 15 funcionários foram contaminados «muito ligeiramente» por elementos radioactivos num estaleiro de manutenção de uma unidade de produção da central nuclear de Saint-Alban/Saint-Maurice (sudeste), sem que o incidente tenha sido classificado pela ASN.

(Fonte: Jornal Destak)

Desportivo de 700 cavalos... eléctrico


A Lightning Car Company desvendou, no Salão de Londres, o seu novo desportivo eléctrico, o LCC Lightning GT. Com um design inspirado no desconhecido Ronart Lightning, este desportivo Britânico, construído em fibra de carbono, recorre a um inédito sistema eléctrico, alimentado por um sistema de baterias «Altairnano NanoSafe», desenvolvidas pela NanoSafe technology, composto por quatro motores, um em cada roda, que no total desenvolvem mais de 700 cavalos de potencia.
Com este inédito sistema, apresentado pela primeira vez no Volvo C30 Recharge concept os responsáveis do projecto eliminaram a necessidade de uma caixa de velocidades, conseguindo também a tracção total permanente, com todo o binário disponível em cada roda e de forma instantânea.
E se tudo isto surpreende, as baterias deste automóvel, que têm um prazo de duração de 12 anos e mais de 15 mil carregamentos, podem ser carregadas em apenas 10 minutos, permitindo ao GT percorrer cerca de 300 quilómetros exclusivamente movido a electricidade. Quanto a performances, acelera dos 0 aos 100 km/h em quatro segundos.
Apesar de tudo isto, o GT não prescinde de equipamentos de conforto como sistema de navegação, ar condicionado, bancos em pele, faróis em LED, controlo da pressão dos pneus, etc. De acordo com o construtor, as encomendas para o GT eléctrico arrancam no próximo ano, por um preço em torno dos 150 mil euros, sem impostos.

(Fonte: Autoportal)

Peso da EDP na produção é calcanhar de Aquiles

O peso «muito grande da EDP na produção é o calcanhar de Aquiles» da empresa, ou seja, é o ponto mais vulnerável da empresa, diz o presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), Vítor Santos.
De acordo com o mesmo, a EDP tem uma «posição dominante e pode abusar dela», mas garante que a ERSE acompanha diariamente o comportamento da eléctrica na compra de electricidade nos leilões. «Não temos indícios que isso esteja a acontecer», assegura Vítor Santos.
No âmbito da revelação da revisão regulamentar do sector, o responsável diz que a entidade vai continuar a perseguir o objectivo de uma liberalização total da electricidade e que algumas das suas propostas vão nesse sentido.
Para evitar abusos e facilitar o funcionamento do mercado livre, o regulador salienta que, por exemplo, no espaço nacional, uma forma seria «não atribuir todos os projectos hídricos, entre outras centrais, à EDP».
No plano internacional, a ERSE adianta que os trabalhos com o regulador espanhol e francês se mantêm e realça que é necessário integrar a «ilha ibérica» com o resto da Europa.

(Fonte: Marta Dhanis)

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Preço do petróleo continua em queda

Os preços do ouro negro continuam a descer, e até já reflectem uma desvalorização de 10 por cento frente ao máximo histórico.
Os preços cada vez mais baixos desta matéria-prima justificam-se pelo enfraquecimento do euro frente ao dólar. Assim, a recuperação da moeda americana já se está a fazer sentir nos mercados. Embora com preços mais baixos, a OPEP estima que o ouro negro sofra uma diminuição da procura, adiantando que o preço do petróleo se vai situar entre os 80 e 100 dólares por barril.
Esta diminuição da procura traduz-se em cerca de 1,2 milhões de barris por dia.
Neste momento, o preço do petróleo em Nova Iorque desce 1,19 dólares para 100,65 por barril.
Em Londres, o crude de referência para o mercado europeu cede 0,82 cêntimos para 99,56 dólares por barril.

(Fonte: Agencia Financeira)

SAS lança-se no petróleo e gás

A SAS, empresa de referência mundial de business intelligence e de software analítico, aposta no petróleo e gás, criando uma unidade de negócio direccionada para as empresas que operam nestes sectores energéticos, «com o objectivo disponibilizar consultoria de soluções tecnológicas avançadas que apoiem as decisões estratégicas de planeamento de produção, gestão de reservas e distribuição», contextualiza a SAS em comunicado.
A nova unidade de negócio é constituída por uma rede de especialistas sectoriais de todo o mundo e vai ajudar as empresas a optimizarem o seu desempenho ao nível das actividades de exploração e produção e transporte e comercialização.
Na origem desta decisão está a «procura crescente de recursos energéticos a nível mundial e «o facto desta multinacional disponibilizar, há mais de 20 anos, soluções tecnológicas que respondem às características muito particulares deste sector», explica a empresa.
Recursos naturais, superfície terrestre, reservatórios, fornecedores, conjuntura económica, risco de negócio e custos e rentabilidade são alguns dos dados que devem ser transformados, no contexto desta nova unidade, em informação de apoio à decisão.
Recorde-se que a SAS tem clientes como a Petróleos de Venezuela, a brasileira Petrobras e a ConocoPhillips Noruega.

(Fonte: Portal Ambiente)

Central Solar na CGD

Uma das medidas mais visíveis para a redução de emissões de CO2 foi a instalação de painéis solares na cobertura do edifício-sede da CGD. Localizado em Lisboa este edifício dispõe, actualmente, da maior Central Solar do país.
A utilização de energias de fonte renovável é uma peça fundamental na minimização da dependência energética nacional e na redução das emissões de carbono.
Cerca de 85% da energia consumida em Portugal é importada, sob a forma de combustíveis fósseis. Com um número médio anual de horas de Sol que varia entre 2200 e 3000, Portugal é um dos países da Europa com melhores condições para aproveitamento da energia solar. No entanto, a utilização de sistemas solares térmicos ou fotovoltaicos está ainda longe de corresponder ao potencial deste recurso.
Os colectores solares térmicos captam a energia do Sol e transformam-na em calor, permitindo poupar até 70% da energia necessária ao aquecimento de águas num edifício.
A instalação de 130 painéis solares térmicos em 1 600 m2 da cobertura do edifício-sede, na Av. João XXI, em Lisboa, permite a produção de energia que será utilizada para aquecer água para sistemas de climatização e instalações sanitárias, poupando mais de 1 milhão de kWh de electricidade por ano (aproximadamente 5% do consumo global).
Simultaneamente, está a ser instalado um sistema de monitorização detalhada da energia produzida, que permitirá analisar o desempenho da instalação para posterior expansão a outros edifícios CGD que mostrem potencialidades para uso de energia solar.
Os 1.600 metros de painéis solares que instalámos no Edifício-Sede produzem anualmente energia equivalente ao consumo diário de 425.000 pessoas. Evitamos, assim, a emissão anual de 1.700 toneladas de CO2, o equivalente à capacidade de aborção de carbono de 170.000 árvores por ano.

Link de Apresentação do Sistema

(Fonte: CGD)

CGD lança o primeiro cartão Carbono Zero em Portugal

Caixa Carbono Zero 2010 é um programa estratégico da CGD que visa contribuir para a redução do impacte ambiental das suas actividades, numa lógica de desenvolvimento sustentável, ao mesmo tempo que procura induzir boas práticas junto dos seus colaboradores, clientes e da sociedade em geral.
Enquadra-se na Responsabilidade Social da Caixa Geral de Depósitos, no âmbito da qual assumem particular relevância as áreas estratégicas do Ambiente e da Educação, designadamente a nível da sensibilização ambiental e da literacia financeira, que, a par da Solidariedade, constituem áreas prioritárias de intervenção.
Nas acções previstas no âmbito do Programa Caixa Carbono Zero 2010, destaca-se a instalação de uma central solar, a maior do país, na cobertura do edifício-sede, que visa o abastecimento do edifício, numa óptica de boas práticas de eficiência energética.
Na linha do seu posicionamento e no cumprimento deste grande desígnio, a Caixa tem vindo a desenvolver também um conjunto alargado de iniciativas que promovem a sensibilização ambiental, envolvendo todos os stakeholders e a sociedade em geral, com destaque para a Floresta Caixa, o programa O Planeta Agradece e o Concurso de Design de Mobiliário com Materiais Reciclados, entre muitas outras.

(Fonte: CGD)

DHV faz fiscalização em empreitada no Alqueva

A EDP seleccionou a DHV para a prestação dos serviços de fiscalização no âmbito do reforço de potência do escalão de Alqueva, no Aproveitamento Hidroeléctrico de Fins Múltiplos de Alqueva, pelo valor de 3,2 milhões de euros.
O prazo de execução é de 45 meses, enquanto que a coordenação de segurança da obra, com o prazo de execução de 46 meses, ronda os 450 mil euros.
A DHV, na sua qualidade de grupo de serviços de consultoria e de engenharia, presta serviços e desenvolve soluções sustentáveis para os mercados de transportes, águas, ambiente, ordenamento do território e edifícios.

(Fonte: Portal Ambiente)

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Petróleo perde mais de 13% em sete sessões

O preço do petróleo continua em queda, pela segunda sessão consecutiva, e já acumula uma perda superior a 13% nas últimas sete sessões. A matéria-prima reagiu em queda à notícia que indica que o furacão Dolly não vai afectar as plataformas petrolíferas do Golfo do México.
Na sessão de ontem, o West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, chegou a cair mais de 4% para negociar nos 125, 63 dólares e segue agora a perder 2,02% para os 125,83 dólares. Em Londres, o barril de Brent perde 1,60% para os 127,48 dólares.
As previsões indicam que o furacão Dolly não deverá atingir as plataformas do Golfo do México, responsáveis por 25% da produção dos Estados Unidos.
De acordo com um estudo realizado pela MasterCard, a procura de gasolina nos Estados Unidos caiu 3,3% na semana passada em resposta aos elevados preços da matéria-prima. O procura de gasolina está em queda há 13 semanas consecutivas.

(Fonte: Jornal de Negócios)

Volumes de electricidade e gás distribuídos pela EDP crescem no semestre

A Energias de Portugal (EDP) revelou hoje os dados operacionais previsionais do primeiro semestre, apresentando um crescimento dos volumes de electricidade e gás distribuídos em Portugal e Espanha e um forte aumento no número de clientes liberalizados de electricidade da EDP em Portugal. A produção eólica quase triplicou.
A eléctrica liderada por António Mexia revela, no documento enviado à CMVM, que o primeiro semestre foi marcado por um “crescimento de 182% da produção eólica, um declínio da produção convencional no mercado Ibérico liberalizado (MIBEL) e crescimento do factor médio de utilização das nossas CCGT’s para 63%, o que representou um aumento de produção de 61%”.
A capacidade instalada bruta eólica da EDP aumentou em 2.114 MW nos últimos 12 meses, um crescimento para o qual contribuiu Horizon, “que foi consolidada pela primeira vez em Julho de 2007, tendo atingido 1.321 MW de capacidade em Junho”. Na Europa, a capacidade instalada aumentou 41% e em Espanha a produção eólica da EDP cresceu 38%, salienta a EDP.
Segundo a empresa, assistiu-se a um crescimento dos volumes de electricidade e gás distribuídos pela EDP em Portugal e Espanha. “O volume de electricidade distribuído pela EDP mostrou um aumento de 1,3% face a período homólogo, e o volume de gás distribuído aumentou 3,9%”.
“No Brasil, o volume de electricidade distribuída aumentou 2,6% no 1S08, suportado no aumento do número de clientes ligados à rede na região da distribuidora Bandeirante e a aceleração do crescimento do consumo na área de concessão da Escelsa”, salienta a EDP no mesmo documento, que antecipa os dados operacionais. Os resultados da EDP só serão conhecidos a 30 de Julho.
Os volumes fornecidos pela EDP a clientes eléctricos de retalho em mercado liberalizado na Península Ibérica, aumentaram 17%, essencialmente devido ao aumento dos volumes vendidos em Espanha, revela a empresa, acrescentando que “o número de clientes liberalizados de electricidade da EDP em Portugal mais do que duplicou”.
“O volume de gás vendido a clientes no mercado liberalizado espanhol aumentou 49% em termos homólogos, um crescimento suportado nos contractos de fornecimento de gás assinados com a Sonatrach no terceiro trimestre de 2007”, conclui a eléctrica no mesmo comunicado.

(Fonte: Agencia Financeira)

Cisco quer reduzir 25 por cento das emissões até 2012

A Cisco, companhia de redes de internet, anunciou que pretende atingir o objectivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa da sua operação mundial em 25 por cento durante os próximos quatro anos. John Chambers, presidente da Cisco apresentou o plano durante a Cisco Live, a conferência anual da companhia sobre tecnologia de informação.
Nos últimos seis meses, a Cisco trabalhou com a EPA, assim como com outras organizações, tais como a Environmental Defense Fund (EDF) e uma empresa de consultoria em sustentabilidade ambiental, a Domani, para determinar a sua pegada de carbono a nível mundial, definir métricas e estabelecer objectivos agressivos e exequíveis.
No ano fiscal de 2007, a pegada de carbono da Cisco foi de 832 000 toneladas métricas de CO2. Esta pegada de carbono inclui as emissões das instalações próprias e em leasing, os automóveis e viagens aéreas. Até 2012, a empresa quer atingir as 543 000 toneladas métricas de CO2.
«Com a instalação de soluções inovadoras no âmbito das tecnologias de informação e a utilização da rede como uma plataforma de gestão ambiental do século XXI, acreditamos que conseguimos alterar significativamente a nossa pegada de carbono e ajudar os clientes a atingir os seus objectivos individuais de sustentabilidade ambiental», disse John Chambers.

(Fonte: Portal Ambiente)

Factura escondida na conta da Luz para financiar renováveis

Cada português vai pagar este ano cerca de 35 euros para o financiamento das energias renováveis. É um dos custos «escondidos» na factura de electricidade que é pago por todos os consumidores domésticos. Ao todo, os portugueses vão pagar este ano 352 milhões de euros, avança o «Correio da Manhã».
Trata-se de mais de 162 milhões do que em 2007, um agravamento exagerado e «socialmente injusto», considera José Morgado, da Deco, que tem dúvidas quanto à necessidade de serem os consumidores a continuarem a financiar o sistema.
Os custos com as energias renováveis, que agravam a factura de electricidade das famílias, têm vindo a subir exponencialmente de ano para ano: passaram de 106 milhões de euros em 2006 para 190 milhões em 2007 e este ano vão atingir os 352 milhões de euros, de acordo com a Entidade Reguladora do Sector Eléctrico (ERSE).

(Fonte: jornal Correio da Manhã)

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Tavira vai ter primeira central solar térmica nacional

O projecto prevê a ocupação de 10 hectares de estruturas para a produção de energia (dos quais sete de painéis solares), num terreno de 25 hectares a instalar numa área cedida pela associação local de regantes.
A colocação em consulta pública por parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve tem por objectivo proporcionar a participação alargada de entidades e público interessado no projecto, através da recolha de opiniões antes do licenciamento.
De acordo com o responsável técnico da central, Manuel Collares Pereira - co-fundador da empresa ESTP (Energia Solar Térmica de Portugal) -, se os procedimentos administrativos o permitirem, a central, com uma capacidade para produzir um máximo de 6,5 megawatts, deverá estar a funcionar em meados de 2009.
"É um projecto que tem esbarrado em algumas dificuldades burocráticas, apesar dos apoios que recebeu desde a primeira hora do Ministério da Economia", disse Collares Pereira à Agência Lusa.
Sublinhou que se trata da primeira central de "fabrico" de energia eléctrica a partir de energia térmica produzida pelo sol, já que as outras centrais solares portuguesas - por exemplo a central de 11 megawatts actualmente em construção na zona de Serpa - produzem electricidade "directamente", sem passar pela fase térmica.
"Essas centrais são mais caras e produzem menos energia", sustenta o responsável da ESTP, explicando que a transformação da energia produzida pelo vapor de água em electricidade se faz numa turbina com capacidade para 6,5 megawatts.
O projecto da primeira central solar de produção de energia térmica, capaz de produzir electricidade para 20 mil pessoas, a instalar na zona de Tavira, entra sexta-feira em consulta pública, disse hoje à Lusa fonte da CCDR/Algarve.
"Se considerarmos que uma família de quatro pessoas produz uma média de 3 kilowatts, esta central deverá produzir energia para 20 mil pessoas, embora em certas alturas essa capacidade possa crescer ainda mais, até às 30 mil", disse.
A energia será vendida à empresa Rede Eléctrica Nacional (REN), que introduzirá na rede, afirmou.
"Nunca teremos a certeza se esta energia será consumida no Algarve ou em outras regiões do País", esclareceu.
O projecto, que pressupôs um protocolo, assinado em Dezembro, com a associação de regantes do Aproveitamento Hidroagrícola do Sotavento Algarvio (AHSA), deverá representar um investimento de 20 milhões de euros.
O contrato de concessão à ESTP permitirá aos beneficiários do plano de rega daquela zona do concelho de Tavira arrecadar receitas que possibilitarão a manutenção dos equipamentos de rega.
A empresa Energia Solar Térmica de Portugal nasceu da parceria das empresas portuguesas Enerpura - de que Collares Pereira é vice-presidente - e Meci com a norte-americana Ausra.

(Fonte: Diario Económico)

Entrevista a Jeremy Rifkin pela Revista Exame, com o tema Petróleo Imparável

Jeremy Rifkin diz que se alguém acredita que o preço do petróleo vai baixar, então não pertence a esta realidade. E confessa-se preocupado!

Exame: O que prevê em relação ao preço do petróleo?
Jeremy Rifkin: Quando escrevi o livro Hydrogen Economy, em 2002, o barril de petróleo valia 19 dólares, e eu escrevi na imprensa que, em dois anos, atingiria os 50 dólares. Chamaram-me alarmista. Estamos já nos 120 dólares e vamos atingir os 200 dólares. Se pensamos que estamos em apuros em 2008, como será em 2010? Estamos a consumir três barris por cada um que descobrimos. Se alguém julga que o preço do petróleo vai descer, como estava há uns tempos, não pertence a esta realidade.

Exame: Isso provocará uma grave crise económica?
Jeremy Rifkin: É para onde nos dirigimos agora. Se alguém pensa que o que está a acontecer é um ajuste estrutural de curto prazo, está enganado e não está a olhar para a História. Hoje estamos na fase da entropia da segunda Revolução Industrial. O mundo inteiro está dependente do petróleo. Estamos em crise com os preços, as alterações climáticas, a guerra em África e a falta de água. Como é que alguém pode prever que isto vai melhorar? Temos de instituir já a terceira Revolução Industrial. Se não o fizermos estamos perdidos.

Exame: Defende o hidrogénio como alternativa energética. Mas quando será competitivo?
Jeremy Rifkin: O hidrogénio pode ser competitivo agora. Se avançarmos com o devido investimento público, ou privado, ou com o devido sustento financeiro, o processo andará mais depressa. Não há razões para não fazermos a terceira revolução. Dentro de 20/25 anos será possível criar milhões de empregos e instituirmos as energias renováveis. O que estamos à espera quando há oportunidade de negócio agora?

Futuro negro ou verde

Jeremy Rifkin, visionário da energia e defensor do hidrogénio, assegura que já estamos à porta da terceira revolução industrial e defende que a esperança para o futuro da economia assenta na forma como as fontes de energia serão utilizadas. Rifkin transmitiu estas preocupações recentemente em Lisboa, num evento internacional da IBM sobre o papel da tecnologia no futuro energético, à margem do qual concedeu esta entrevista em exclusivo à EXAME, e também em Roma, na conferência internacional Sustaining Growth promovida pela consultora Hay Group. Para o especialista, estamos perante uma mudança de paradigma energético, em que o hidrogénio será a nova fonte de abastecimento, que terá um impacto tão grande como as anteriores revoluções económicas e tecnológicas.

(Fonte: Revista Exame)

Criou-se o terror na opinião pública sobre o nuclear

A justificação de que ainda não se sabe como tratar os resíduos que provêem da produção de energia nuclear não é plausível para Pedro Sampaio Nunes. Até porque, alega o antigo secretário de estado da Ciência e responsável da empresa Energia Nuclear de Portugal, «não há resíduos tão bem tratados» como os desta fonte energética. Por isso diz que foi criado um terror na opinião pública sobre o nuclear.
«Há um terrorismo de argumentação. Não há resíduos tão bem tratados como os do nuclear, além de não serem perigosos. Não é crível que países como a Finlândia, a Coreia do Sul tivessem centrais sem ter esse problema resolvido», referiu o mesmo à Agência Financeira.
De acordo com Sampaio Nunes, há «desinformação» sobre o tema e é por isso que não se avança.
«O nuclear é absolutamente indispensável. É preciso começar-se a discutir este assunto rapidamente», acrescentou, sublinhando que esta é uma das soluções para Portugal se tornar auto-suficiente no que toca à energia.
Para o antigo secretário de estado da Ciência, o nuclear não faz parte da agenda do Governo porque foi uma questão «não debatida no período eleitoral». «Era preciso um debate interno prévio e há divergências dentro de todos os partidos. É controverso por falta de informação», comentou à AF.
O responsável sustenta que agora é preciso «deixar espaço para o debate técnico e que em Outubro, quando se apurar o montante do défice tarifário existente, o nuclear pode surgir como alternativa.

(Fonte: Marta Dhanis)

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Energia: os pontos negros que impedem Portugal de ser auto-suficiente

Numa altura em que o preço do petróleo não pára de aumentar e o nuclear volta a estar sob discussão, a Associação Nacional de Conservação da Natureza (Quercus) resolveu enunciar os obstáculos que considera que estão a impedir Portugal de ser auto-suficiente no que toca a energia. Uma das razões, para a associação, é que o potencial hídrico do país continua a ser subaproveitado.
Os «buracos negros», e que a Quercus vai apresentar esta sexta-feira, resumem-se em 11: «o mito da energia nuclear; as barragens; os transportes colectivos ultrapassados pelos automóveis; a péssima eficiência energética; os edifícios esbanjadores de energia; a microgeração a passo de caracol; as energias renováveis pouco diversificadas; a água quente solar que não aquece nem arrefece; a energia das ondas em maré baixa; a eco-fiscalidade quase invisível; e a educação ambiental esquecida».
Em comunicado, a associação diz ainda que «estas falhas representam os principais entraves e mitos que estão a dificultar uma resposta sustentável às necessidades energéticas e que podem fazer o País perder a oportunidade das energias renováveis e da eficiência energética, que ganha agora maior importância com a subida sem retorno do preço do petróleo».

(Fonte: Agencia Financeira)

Mercado das mini-hídricas parado

O mercado das pequenas centrais hídricas está parado. Há três anos que o Governo não emite licenças para exploração de mini-hídricas. «O processo de licenciamento sofreu um fortíssimo paredão na altura do governo de Guterres e depois disso nunca mais voltou a retomar o ritmo, desde que publiquei a legislação em 1989», recorda Nuno Ribeiro da Silva, presidente da Endesa Portugal. A situação mantém-se com o actual Governo. O negócio das mini-hídricas não avança devido a um «quadro de excessiva burocracia» ao nível dos três organismos governamentais: a Agência Portuguesa do Ambiente, a Direcção-Geral de Energia e Geologia e o Instituto da Água (Inag), discrimina.
António Sá da Costa, presidente da Associação de Energias Renováveis (Apren), espera uma resposta do Governo até Outubro deste ano. «A legislação já existe e os interessados também. O que falta é fixar o número de anos das concessões», de modo a que os investidores possam garantir a viabilidade económica dos seus projectos, reivindica. Um horizonte de concessão acima dos 35 anos seria o «mínimo desejável», embora o «ideal» seja conseguir entre 50 a 70 anos, sugere. Aliás, João Bártolo, presidente da Generg, alerta para o facto de, «em qualquer caso, incertezas que possam existir sobre essa duração e as condições da sua renovação, acentuam riscos que poderão mesmo tornar desinteressante o financiamento dos projectos por parte da banca».

(Fonte: Ana Cristina Ferreira)

Primeira central solar térmica nacional em consulta pública

Até 14 de Agosto de 2008 a primeira central solar térmica do País, em Tavira, estará em fase de consulta pública, cujo processo se inicia hoje. O projecto a instalar, numa área entre 7 a 9 hectares, tem estado em compasso de espera para a obtenção da licença de instalação na Reserva Agrícola Nacional (RAN).
«Como o terreno pertence à RAN não podemos iniciar a empreitada sem termos a licença», adianta Manuel Collares Pereira, director do Departamento de I&D da Ao Sol – Energias Renováveis, detida pela Enerpura, que é a líder deste projecto no consórcio Electricidade Solar Térmica de Portugal.
Em 2006, o projecto pioneiro a nível internacional, dado que utiliza pela primeira vez uma tecnologia da australiana Solar Heat and Power, já tinha luz verde da Direcção-Geral de Energia e Geologia. Um ano depois foi-lhe atribuída uma tarifa especial, uma vez que os diplomas para produção de electricidade a parte de fontes renováveis não contemplam esta solução tecnológica. «Já temos o PIP [Pedido de Informação Prévia], já temos tudo, menos o terreno para construir porque ainda está afecto à RAN, apesar de ser baldio», lamenta Collares Pereira. «O mais grave é que continuamos sem nenhum feedback e não sabemos em que fase está o processo de desafectação», prossegue.
A central solar termoeléctrica terá 6,5 MW de potência instalada e estima-se que venha a produzir anualmente 12,8 GW/hora, o que equivalerá ao consumo de electricidade de 4000 habitações.
O consórcio, envolvendo ainda a Rolear, a Meci, a Universidade do Algarve e a Câmara Municipal de Tavira, pretende implantar uma tecnologia que consiste na disposição de espelhos quase planos, de modo a criar uma forma parabólica, conceito conhecido por óptica de “Fresnel”. Esta técnica permite reduzir custos com a concentração da radiação solar, evitando a construção de uma parábola em grande escala. A radiação solar, por sua vez, é transformada em vapor na central, através de turbinas, sendo o vapor usado na produção de electricidade.

(Fonte: Ana Cristina Ferreira)

EDP venceu o concurso dos aproveitamentos hidroeléctricos de Fridão e Alvito

A EDP venceu o concurso para atribuição do domínio hídrico dos aproveitamentos hidroeléctricos de Fridão e Alvito por um prazo de 65 anos. A proposta da EDP consistiu numa oferta de €161,7 milhões acrescidos do valor mínimo de €70 milhões definido no programa de concurso, a ser pagos pela EDP durante 2008. O investimento total na construção das duas centrais está estimado em €510 milhões com início de operação previsto para 2016.
O aproveitamento hidroeléctrico do Fridão, no rio Tâmega, na bacia do Douro representará um investimento de €242 milhões para uma potência instalada de 256 MW, superior aos 162 MW indicados no Plano Nacional de Barragens (PNB), tornada possível com a introdução de uma barragem de regularização a jusante. Este aproveitamento apresenta um importante potencial de instalação de bombagem, que não foi considerado na proposta apresentada.
A proposta da EDP foi a única que contemplou a central do Alvito, no rio Ocreza, na bacia do Tejo, que representará um investimento de €268 milhões para uma potencia de 136 MW, superior aos 48 MW indicados no PNB. Esta central terá capacidade de bombagem, através do aproveitemanto da localização a jusante da albufeira da central hidroeléctrica de Pracana, operada pela EDP implicando elevadas sinergias operacionais na bacia do Tejo.
A adjudicão destas concessões está sujeita à confirmação pelo INAG da conformidade da proposta com o programa de concurso. Estes projectos estão ainda dependentes de autorizações ambientais, que na eventualidade de não serem obtidas, implicam a devolução parcial do montante da oferta apresentada.

(Fonte: EDP-Energias de Portugal)

quinta-feira, 17 de julho de 2008

EDP concorre a barragens de Alvito e Fridão por 161,7 milhões de euros

O investimento de 161,7 milhões de euros da EDP servirá para concorrer à construção das barragens de Alvito e Fridão. As espanholas Unión Fenosa, Iberdrola e Endesa concorreram apenas a Fridão, e a construção da barragem de Almourol não teve empresas a concurso.
As propostas para a construção das barragens de Alvito, Fridão e Almourol foram hoje abertas para consulta no Instituto da Água, que deu a conhecer os valores a concurso. Para Fridão, a Endesa apresentou a proposta mais alta do grupo das espanholas (80 milhões de euros), seguida da Iberdrola (37,2 milhões de euros) e Unión Fenosa (20,5 milhões de euros), de acordo com a agência Lusa.
Recorde-se que o Governo aprovou no início de Dezembro o Programa Nacional de Barragens, que contempla a construção de 10 novas centrais hidroeléctricas: Foz Tua (rio Tua), Pinhosão (Vouga), Patroselos, Vidago, Daivões, Fridão e Gouvães (Tâmega), Girabolhos (Mondego), Alvito (Ocreza) e Almourol (Tejo). Este plano prevê a mobilização de um investimento total de 1,14 mil milhões de euros e destina-se a aumentar a produção de electricidade em Portugal até 7000 MW.

(Fonte: Portal Ambiente)

Governo: Nuclear? não, obrigado!

O governador do Banco de Portugal reacendeu o debate sobre o nuclear como solução para reduzir a dependência energética nacional face ao exterior.
Mas o Governo, apesar da evidência de argumentos fortes como a escalada do preço do petróleo, mantém firme a posição de que a energia atómica não vai avançar nesta legislatura. As renováveis e a eficiência energética são as apostas.

(Fonte: Jornal de Negócios)

Bastonário dos Engenheiros defende nuclear na agenda política

O bastonário da Ordem dos Engenheiros, Fernando Santo, afirmou esta quarta-feira à agência «Lusa» que o nuclear deve estar presente na Agenda Política do Governo.
«É importante que o nuclear esteja na agenda política do Governo para se saber qual a estratégia a seguir numa altura em que o paradigma energético está em profunda mudança a nível mundial», disse Fernando Santo.
Segundo o bastonário, «é preciso ter um país mais informado», e que se iniciem «estudos rigorosos, independentes e não ideológicos» para se conhecerem os cenários que permitirão assumir as melhores opções.
«O agravamento da situação energética portuguesa exige que se tome posição nesta matéria», adiantou.
Fernando Santo referiu ainda que Portugal tem «um estrangulamento energético» que pode por em causa o nível de vida dos portugueses.
O bastonário congratulou-se com o trabalho que está a ser feito pela Comissão Eventual de Acompanhamento das Questões de Energia, no âmbito da Assembleia da República, que tem vindo a ouvir especialistas na matéria.
«Esta é uma via correcta que se deve continuar», sublinhou «agência «Lusa».
Sobre a segurança das centrais nucleares, Fernando Santo, referiu que o nuclear actualmente deixou de ser «um problema», e já não é posta em causa.
Fernando Santo manifestou-se de acordo com a política governamental sobre as energias renováveis e em relação à necessidade de se avançar ao nível da eficiência energética.
No entanto, sobre o nuclear enfatizou a necessidade de se conhecerem os vários cenários e de se saber se a produção energética será suficiente ou se haverá debilidades e como ultrapassá-las a médio longo prazo.
Além disso, falou do papel pioneiro da Ordem dos Engenheiros no que toca à abordagem do tema do nuclear, que era há anos tabu.

(Fonte: Agencia Financeira)

quarta-feira, 16 de julho de 2008

DST desenvolve projecto para carros eléctricos

O grupo DST vai desenvolver uma rede de energia inteligente para a concepção, desenvolvimento e aplicação de um modelo de mobilidade sustentável "o carro eléctrico", enquadrado no projecto Mobi_Guimarães.
Os principais objectivos da iniciativa são a criação de uma frota de veículos eléctricos partilhados, bem como a construção de uma infra-estrutura adequada de uma rede de energia e carregamento e de um sistema de informação que permita a gestão da mobilidade dentro do município.
Esta aposta da DST, que terá um investimento inicial de 400 mil euros, é composta por uma rede de abastecimento piloto, com nove pontos de carga (três por parque de abastecimento), rede de produção de energia com base em fontes renováveis (fotovoltaicos e/ou aerogeração) e sistema de gestão de carga. Para já, as actividades centram-se no desenvolvimento dos veículos, parques de entrepostos de carsharing, rede de abastecimento piloto e do sistema de informação e gestão.
Por outro lado, o grupo vai dedicar-se também aos sistemas de informação, apostando no desenvolvimento e teste de um mecanismo de gestão de mobilidade, com sistemas ITS piloto, de gestão da «factura da mobilidade», de carsharing e planeamento de recursos, bem como unidades de teste nos veículos (on-board-units) e dispositivos de acesso móvel. Posteriormente, o projecto será aplicado e testado em ambiente urbano, com base nas comunidades específicas (população universitária e turistas).
Recorde-se que o projecto contempla uma parceria liderada pela Câmara Municipal de Guimarães e, além da DST, conta com a Petrotec, Universidade do Minho, o Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel (CEIIA) e o Centro de Inovação Inteli.

(Fonte: Portal Ambiente)

Quercus acusa Constâncio de ingenuidade e desconhecimento ao relançar debate sobre o nuclear

A Quercus acusou hoje o governador do Banco de Portugal de "ingenuidade e desconhecimento" ao relançar o debate sobre o nuclear em Portugal, uma vez que os ambientalistas consideram esta opção errada também do ponto de vista financeiro. LPN alerta para risco de “debate inquinado”.
Em declarações no Parlamento, o governador Vítor Constâncio defendeu ontem que "a alteração estrutural dos preços da energia está para ficar e tudo tem de ser discutido, incluindo o nuclear".
Para os ambientalistas da Quercus, "se o problema do país é financeiro, então incluir o nuclear nas questões energéticas é um erro".
"Um dos principais argumentos contra o nuclear é que é muito insustentável do ponto de vista de custos", declarou o dirigente ecologista Francisco Ferreira, apontando o exemplo das "enormes derrapagens" da central nuclear finlandesa.
A Quercus alega ainda que uma central em Portugal teria uma dimensão que não conseguia ser suportada pela rede eléctrica nacional, além dos tradicionais argumentos dos problemas do tratamento dos resíduos gerados pelo nuclear e da questão do risco.
"O debate do nuclear foi feito nos últimos dois anos e extinguiu-se. Muito porque Portugal é o país da Europa onde a população acha que se deve apostar menos no nuclear", referiu Francisco Ferreira.
"Só por ingenuidade sobre o sistema energético ou por desconhecimento das prioridades do ponto de vista de custo é que podem ter sido feitas as declarações do governador do Banco de Portugal", acrescentou.
Eugénio Sequeira, presidente da Liga para a Protecção da Natureza (LPN), diz que a questão da energia nuclear pode ser debatida, mas com informações claras e detalhadas e tendo em conta os custos e os impactos para o ambiente.
“O debate é sempre útil, e não faz mal nenhum. Mas é preciso que o debate não esteja inquinado”, disse hoje à rádio TSF.
“Temos de ver a valia de uma solução, qualquer que se faça, face aos custos totais, coisa que nunca se fez. Porque tem que se medir, quer do ponto de vista económico, quer do ponto de vista social, quer do ponto de vista ambiental, do berço à cova”, comentou.
O dirigente defende que se deve incluir no custo de produção de energia eléctrica o “custo da execução da central, o custo total do desfazer dos resíduos finais e quanto é que isso vale em termos de risco ambiental, e o risco para a saúde pública, na sua totalidade”.

(Fonte: Jornal Público)

Recurso ao nuclear é a única forma de ter base energética estável

O antigo ministro da Indústria e Energia, Mira Amaral, considerou, esta quarta-feira, que a utilização da energia nuclear é a única forma de Portugal conseguir uma base energética estável.
“A nuclear aparece neste momento como a única forma de energia tecnicamente possível para alimentar a imensa frota automóvel que temos. Quando o mundo tem que fugir do petróleo, nomeadamente no sector dos transportes não podemos ignorar a nuclear”, defendeu Mira Amaral citado pela TSF Online.
O ex-ministro lembrou também que tal como a energia nuclear, as renováveis também apresentam desvantagens.
“São altamente voláteis e intermitentes. Por isso não é apenas com centrais eólicas ou solares apenas, que satisfazemos a base enérgica de um país”, adiantou.
Para Mira Amaral o pesado investimento inicial no nuclear colhe frutos a longo prazo.

(Fonte: Jornal de Negócios)

Energia nuclear divide opiniões

O governador do banco de Portugal (BdP), Vítor Constâncio, defendeu ontem a necessidade de estudar todas as hipóteses que permitam reduzir a dependência energética, relançando o debate sobre a energia nuclear. Uma hipótese aplaudida esta quarta-feira pelo ex-ministro da Indústria e da Energia Mira Amaral, mas questionada pela Quercus, que considera tratar-se de uma opção errada.
Vítor Constâncio afirmou ontem, na Assembleia da República, que “a alteração estrutural dos preços da energia está pata ficar e tudo tem de ser discutido, incluindo a nuclear”.
Para Mira Amaral, que há três anos que defende que Portugal deve considerar a opção nuclear, as declarações de Constâncio são “correctas e pecam por tardias”.
“Todas as energias alternativas têm de ser bem-vindas, incluindo a nuclear”, afirmou o ex-ministro de Cavaco Silva, considerando tratar-se da única forma de ter uma base energética estável.
Por sua vez, a Quercus acusou o governador do BdP de “ingenuidade e desconhecimento” ao relançar o debate sobre a opção nuclear, afirmando que “se o problema do País é financeiro, então incluir o nuclear nas questões energéticas é um erro”.
A associação ambientalista recordou que “um dos argumentos contra o nuclear é que é muito insustentável do ponto de vista de custos”, alegando ainda que um central em Portugal teria uma dimensão que não conseguia ser suportada pela rede eléctrica nacional, além dos problemas de tratamento dos resíduos gerados pelo nuclear e da questão do risco.
Já Eduardo Fernandes, professor catedrático da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e redactor da estratégia nacional de energia, um documento orientador do Governo, afirma não ter problemas em utilizar a energia nuclear proveniente de outros países, mas que Portugal, de momento, não reúne as condições necessárias para adoptar a opção nuclear, considerando “errado” levantar o problema agora, segundo a rádio TSF.
Em declarações á rádio, o especialista explicou que a aposta nuclear deve ser na eficiência energética, considerando que há ainda muita margem para poupança de energia em Portugal.
Para o catedrático, a questão da energia nuclear é muitas vezes levantada com leviandade.

(Fonte: Correio da Manhã)

EDP obtém certificação ambiental

A Lloyd’s Register Quality Assurance reconheceu o sistema de gestão ambiental corporativo da EDP, segundo a norma ISO 14001:2004. A empresa passa assim a considerar os requisitos desta norma internacional na gestão estratégica de todos os negócios, em todas as geografias onde opera, bem como no relato público dos resultados alcançados.
A EDP reforça assim, na prática, os compromissos publicamente assumidos de integrar os aspectos ambientais nos processos de planeamento e tomada de decisão a todos os níveis, na cadeia de valor, designadamente no que respeita à avaliação dos impactes negativos que possam decorrer das suas actividades e às respectivas anulação ou minimização.
«Consciente da importância decisiva destas actividades como factores de desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida das populações que serve, a EDP concretiza mais uma prática de responsabilidade social ao contribuir activamente para a preservação do ambiente e dos recursos naturais e para o desenvolvimento sustentável das sociedades», diz a empresa em comunicado.

Ligação de eólicas no Douro custa 15 milhões de euros

A subestação de Carrapatelo 220/60kV, que entrou em funcionamento no Douro no início deste mês, vai possibilitar a alimentação da rede regional de alta tensão da EDP Distribuição e a recepção de energia proveniente do parque eólico de Arada/Montemuro, «permitindo aumentar a capacidade de recepção da energia eólica produzida na região», explica a Redes Energéticas Nacionais (REN) em comunicado.
Esta empreitada de ampliação, que se traduz num investimento de 15 milhões de euros, fará ainda a ligação a mais quatro subparques – Aveloso, Carvalhosa, Picão e Arada -, responsáveis por um total de 56 aerogeradores, com uma potência unitária de 2 MW.
Instalada no antigo edifício de comando, a subestação de Carrapatelo obrigou a uma reformulação geral do espaço. «Foi necessário ampliar e reconverter o actual posto de corte, de 220kV, em subestação de 220/60kV (com transformador)», conclui a REN.

(Fonte: Portal Ambiente)

terça-feira, 15 de julho de 2008

Martifer quer concluir demonstração comercial para as ondas em 2009

O projecto de energia das ondas, da Martifer, é, actualmente, aquele que está a consumir mais recursos à empresa liderada por Carlos Martins ao nível do departamento de I&D. «No final de 2009 queremos ter uma demonstração comercial do nosso protótipo», adiantou sexta-feira, Carlos Gil, responsável pelo departamento de I&D da Martifer, durante do último dia da Ambitech Açores 2008, que decorreu em Ponta Delgada.
«A energia das ondas tem actualmente um maior potencial do que a eólica, que começa a ficar saturada», disse o responsável, que salientou que foi a inovação que «ajudou a Martifer a passar de uma empresa de construção para um empresa de energia».
Para Carlos Gil, «o importante é fazer com que a inovação seja permanente e não uma “chuva” espontânea de vantagem competitiva».

(Fonte: Tânia Nascimento)

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Polirigido traz luz natural Solatube ao mercado português

A Polirigido, empresa especializada em tecnologias de aproveitamento energético, estabeleceu uma parceria com a Solatube International, marca norte-americana, para a distribuição exclusiva do produto Solatube em todo o território português.
Baseado em design e tecnologia de vanguarda, o Solatube é um sistema de disseminação de luz natural em espaços interiores. Através de um sistema reflector patenteado, o Solatube é capaz de aliar a difusão de luz natural durante todo o dia, ao longo de todo o ano, a um bom isolamento térmico e à protecção contra os raios ultra-violeta e infra-vermelhos, sem prejuízo da eficácia de ambas.
Dado que a única fonte energética é o sol, a luz espalhada pelo Solatube é natural, com elevado rendimento de cor e sem acarretar quaisquer custos de utilização. De instalação rápida, sem necessidade de manutenção e com 10 anos de garantia, o Solatube encontra-se disponível em três tamanhos para se poder aplicar em espaços comerciais, laborais ou residenciais, ajustando-se perfeitamente aos requisitos de iluminação de cada modelo arquitectónico.
«As enormes potencialidades do Solatube como meio de iluminação natural de baixo custo e elevado rendimento já foram amplamente comprovadas nos EUA e no resto da Europa», garante Vítor Lira, administrador da Polirigido.
«Acredito que a inovação e eficácia deste produto pode não só reduzir substancialmente o consumo de energia de uma casa, empresa ou instituição, como também contribuir de forma decisiva para as considerações energéticas globais que Portugal tem promovido nos últimos anos».

(Fonte: Portal Ambiente)

IGAOT aperta cerco a movimento ilegal de REEE

Cerca de 80 por cento dos aparelhos eléctricos e electrónicos recolhidos nos Estados Unidos para serem reciclados foram exportados para China, Índia e Paquistão, onde são tratados sob condições altamente prejudiciais para a saúde humana. Em Portugal ainda se desconhecem as quantidades de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE) que saem do País ilegalmente, mas a Inspecção Geral do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAOT) promete não deixar o assunto passar em branco.
Para dar resposta a esta situação, «estamos a investigar os circuitos, os quantitativos e os resíduos em causa», adianta ao AmbienteOnline Mário Grácio, inspector director do serviço de inspecção responsável pelas unidades de gestão de resíduos. «Existem muitos indícios de que há REEE a passar ilegalmente as fronteiras nacionais», confirma o inspector, que alerta para a dificuldade que existe em diferenciar os REEE dos equipamentos eléctricos e electrónicos em segunda mão.
A instituição está, nesta tarefa, a cooperar com a Agência Portuguesa do Ambiente e a Direcção Geral das Alfândegas, no que concerne aos circuitos por via marítima. Em terra, o Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente, da GNR, é um dos principais aliados. «Acima de tudo o que pretendemos é alertar as diferentes entidades para esta realidade», explica Mário Grácio, que conta ter dados ao longo deste ano. Segundo o inspector já foram detectados, por exemplo, contentores de REEE em Roterdão provenientes de Portugal, que não cumpriam as exigências da lei. Mas o movimento no sentido inverso também se verifica. «Ainda recentemente detectámos importação de baterias vindas de Cabo Verde», revela.
Neste fluxo de resíduos a situação de ilegalidade que interessa considerar é a da recolha, recepção e encaminhamento por entidades que não estão licenciadas pelo Estado para tais actividades, nem têm capacidades e competências técnicas para o efeito, explica Lamy da Fontoura, director-geral da Amb3E, uma das duas sociedades gestora de REEE que operam em Portugal. Os materiais assim obtidos podem posteriormente atravessar a fronteira, «procurando as condições financeiras mais favoráveis, existindo, também, casos em que o equipamento completo é só desmantelado no exterior», indica.De acordo com Lamy da Fontoura, o movimento transfronteiriço é, por norma, terrestre, já que as quantidades em jogo são insuficientes para uma exportação marítima directa. «As que se verificam para Espanha poderão vir a engrossar os quantitativos europeus, posteriormente enviados, por via marítima, para a China ou alguns países do continente africano», conclui.
A 2ndMarket é uma das empresas nacionais licenciadas para a gestão de resíduos de equipamento eléctrico e electrónico. António Moreira, da direcção executiva da empresa, confirma que existem movimentos para China, Índia, Indonésia ou Malásia. Contudo, ressalva, «não significa que se tratem de movimentos ilegais».Opinião contrária tem Bruno Vidal, director da Interecycling, a primeira empresa de reciclagem de REEE da Península Ibérica. «Sabemos de empresas estrangeiras que andam pelo mercado a fazer compra de resíduos para levar para outros países», afirma. Nestes casos os resíduos não seguem a via ilegal e são levados para fora das fronteiras nacionais.

(Fonte Tânia Nascimento)

Mais de metade dos portugueses quer poupar energia para cortar despesas

Por detrás da vontade de poupar energia de mais de metade dos portugueses não estão preocupações ambientais, mas sim económicas. Cerca de 62 por cento dos portugueses, valor acima da média europeia, que se situa nos 59 por cento, está disposto a diminuir os seus gastos de energia mas para pagar uma factura menos elevada, «desvalorizando a questão ambiental», salienta a Logica em comunicado. «Apenas na faixa etária dos 15 aos 24 anos a tendência muda, com a preocupação ambiental a chegar a 50 por cento dos consumidores», acrescenta.
Por seu turno, e sem fugir à tendência europeia, também existe no País a dificuldade em concretizar as preocupações com o consumo de energia, «principalmente quando isso limita ou altera o estilo de vida, isto é, andar de transportes públicos ou usar menos o ar condicionado», assinala a empresa de serviços de tecnologias de informação e gestão.
A nível europeu, 80 por cento dos consumidores estão preocupados com as mudanças climáticas e 75 por cento afirmam saber que a quantidade de energia consumida afecta directamente o clima. Em Portugal, porém, e segundo o estudo, existe ainda uma grande diferença entre a percepção das questões energéticas e a atitude individual. «Esta diferença chega a atingir os 15 por cento», refere o estudo que envolveu a recolha de dados junto de 10 mil consumidores distribuídos por dez países europeus: Portugal, França, Reino Unido, Holanda, Finlândia, Espanha, Suécia, Noruega, Alemanha e Dinamarca.

(Fonte: Portal Ambiente)

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Carro eléctrico: afinal imposto não é bem assim

Os carros eléctricos «não pagam nem passarão a pagar» impostos automóvel e de circulação. «Antes pelo contrário. O Governo está empenhado em criar um regime fiscal ainda mais favorável para os veículos eléctricos», afirmou a mesma fonte.
É que, na verdade, e de acordo com o comunicado da Quercus, «um veículo eléctrico está isento tanto de Imposto sobre Veículos como de Imposto Único de Circulação».
«Estão excluídos da incidência do imposto os seguintes veículos: Veículos não motorizados, bem como os veículos exclusivamente eléctricos ou movidos a energias não combustíveis», refere a Lei em que se baseia a associação. E acrescenta que, no que respeita ao Imposto Único de Circulação, estão isentos os «veículos exclusivamente eléctricos ou movidos a energias renováveis não combustíveis» do pagamento dessa taxa.

(Fonte: Agencia Financeira)

CE põe em marcha novo pacote para tornar transportes mais verdes

A Comissão Europeia pôs anteontem em marcha um novo pacote de iniciativas «Transportes Verdes», de modo a «empurrar» os transportes rumo à sustentabilidade. Em primeiro lugar, foi definida uma estratégia de modo a assegurar que os preços do transporte reflictam o seu custo real para a sociedade, para que os danos ambientais e os problemas de tráfego possam ser reduzidos gradualmente, de uma forma que acelere a eficiência nos transportes.
Em segundo lugar, uma proposta para capacitar os Estados-membros de forma a que possam colaborar nesta transformação, através de portagens mais eficientes e verdes para os camiões, com as receitas a serem utilizadas para reduzir os impactes ambientais dos transportes e cortar os congestionamentos.
Em terceiro lugar, foi apresentada uma comunicação para reduzir o ruído ferroviário. O pacote inclui ainda um inventário das medidas existentes na União Europeia de modo a tornar os transportes mais verdes e uma comunicação sobre as iniciativas adicionais que a Comissão irá pôr em prática antes de 2009.
«Este pacote é sobre atacar a poluição e as alterações climáticas, e assegurar que o poluidor e não os contribuintes está a pagar pelos danos ambientais. Entre os resultados, para além de transportes mais verdes, teremos menos emissões, até 8 por cento menos de consumo de combustível pelos camiões e menos filas para todos os utilizadores das estradas. Atrasos, emissões desnecessárias e custos galopantes são maus para as companhais de transportes, para os seus clientes e para todos nós», afirmou Antonio Tajani, vice-presidente da Comissão Europeia, responsável pelos transportes.

(Fonte: Portal Ambiente)

Consórcio português apresenta projecto de azulejos solares fotovoltaicos

Foi hoje apresentado o projecto Solar Tiles – Desenvolvimento de Sistemas Solares Fotovoltaicos em Coberturas e Revestimentos Cerâmicos -, que consiste no desenvolvimento de protótipos funcionais de produtos cerâmicos fotovoltaicos integrados, de elevada eficiência, para o revestimento de edifícios (telhas e revestimentos exteriores de fachada) que incorporem filmes finos fotovoltaicos da última geração.
O projecto será desenvolvido por um consórcio de nove entidades nacionais (Revigrés; Dominó; Coelho da Silva; De Viris, Natura e Ambiente; CTCV; INETI; Universidade do Minho; CENIMAT; e ADENE), do qual a Revigrés é o principal promotor, e que concorre ao QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional.
Com este projecto, pretende-se contribuir para um novo tipo de arquitectura de edifícios, que inclua o eco-design, fachadas e coberturas de edifícios baseados em materiais cerâmicos fotovoltaicos, numa perspectiva de novos produtos cerâmicos multifuncionais, em que se conjugam as funções estéticas (de um revestimento comum), com as funções técnicas de produção de energia, por forma a promover a sustentabilidade na construção.
O desenvolvimento deste novo tipo de produtos cerâmicos multifuncionais, previsto num período de 2 anos, permitirá validar a tecnologia e os processos de produção para, rapidamente, serem produzidos e colocados no mercado mundial.

(Fonte: Portal Ambiente)

REN expande terminal de gás de Sines

Até ao final de Agosto de 2008, a Redes Energéticas Nacionais (REN) vai lançar um concurso público internacional para construir um terceiro tanque para gás e «assegurar o desenvolvimento sustentado da rede e a capacidade das suas infra-estruturas», diz a companhia em comunicado.
A expansão do terminal de gás da REN em Sines está avaliada na ordem dos 100 milhões de euros, um investimento necessário para garantir o armazenamento de gás natural, de acordo com as previsões de consumo nacional europeu, justifica a REN.
O Terminal de Sines é, actualmente, composto por uma estação de acostagem para navios com uma capacidade de 40 000 a 165 mil metros cúbicos, 2 tanques de armazenamento com uma capacidade comercial de 115 mil metros cúbicos e 5 vaporizadores destinados à regaseificação. Este terminal apresenta ainda uma capacidade nominal de emissão garantida de 600 mil metros cúbicos por hora, uma capacidade de ponta de 900 mil metros cúbicos por hora e pode carregar até 3 mil camiões cisternas por ano.

(Fonte: Portal Ambiente)

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Video do Carro Eléctrico do Futuro

Video da TVI na Escola Superior de Técnologia de Viseu


A Escola Superior de Técnologia de Viseu cria um carro eléctrico, abrindo assim uma porta para uma energia alternativa.

(Fonte: TVI)

Carros eléctricos Renault-Nissan chegam a Portugal em 2011

O Governo e a Aliança Renault Nissan anunciaram hoje uma parceria para promover a mobilidade zero-emissões por todo o País, através de veículos eléctricos. A parceria foi lançada hoje em Lisboa, com a presença do Primeiro-ministro, José Sócrates, e Carlos Ghosn, presidente e CEO da Nissan e da Renault.
Portugal é o primeiro parceiro a aderir a esta aliança. Com o compromisso de ser o líder global em veículos de zero-emissões, esta iniciativa pretende reunir os sectores público e privado de modo a criar as condições necessárias para que estes veículos sejam uma solução viável e atractiva para os consumidores.
Através do acordo assinado hoje, o Governo focar-se-á em três áreas fundamentais: estudar em conjunto com a aliança como criar as condições certas para tornar os veículos eléctricos uma oferta atractiva para os consumidores portugueses; estudar as infra-estruturas e organizações necessárias para criar uma rede nacional de estações de carregamento de baterias para veículos eléctricos; e identificar os canais de comunicação e redução mais eficazes para aumentar a sensibilização em relação a estes veículos.
A aliança Renault-Nissan concordou comercializar em massa os seus veículos eléctricos para os consumidores em Portugal a partir de 2011. Deste modo, o País será um dos mercados líderes a nível mundial para a introdução de modelos de todos os veículos eléctricos da aliança. Já há mesmo empresas nacionais em conversações com o Governo para criar uma rede nacional de abastecimento.
«Portugal tornou-se num país líder nas energias renováveis. Este acordo com a Renault-Nissan irá colocar Portugal também na linha da frente em termos de mobilidade sustentável com veículos zero-emissões. Promover carros eléctricos em Portugal irá reduzir a nossa dependência de petróleo importado e irá contribuir para um ambiente limpo», disse José Sócrates.

(Fonte: Portal Ambiente)

EDP compromete-se a reduzir emissão de gases poluentes em Sines já em 2008

Cerca de 91 milhões de euros é quanto a EDP vai investir na instalação de sistemas de desnitrificação em Sines, a cargo do consórcio formado pela Alstom e Efacec. A este contrato acresce um conjunto de investimentos já em curso para a requalificação ambiental da central termoeléctrica da EDP, que totaliza a soma de 326 milhões de euros.
De acordo com a companhia eléctrica, estes investimentos vão permitir «reduzir significativamente as emissões de gases poluentes já a partir de 2008». As emissões de óxidos de azoto já foram reduzidas numa primeira fase, que começou a ser implantada em 2004, através de melhorias no sistema de queima do carvão. Agora a redução será feita através de sistemas de desnitrificação por redução catalítica selectiva, permitindo reduzir as emissões em 82 por cento. Este processo «consiste basicamente na remoção dos óxidos de azoto dos gases de combustão através da reacção com amónia que se realizará num catalizador, obtendo-se azoto e água, ambos constituintes do ar atmosférica», sintetiza a eléctrica nacional.
No caso dos óxidos de enxofre a EDP procedeu à instalação de dessulfuradores, que utilizam um processo de lavagem dos gases com uma solução de calcário, obtendo-se como resultado um subproduto utilizável – o gesso -, reduzindo em 92 por cento as emissões. A dessulfuração em Sines, cujo investimento foi de 190 milhões de euros, teve início em 2005, e prevê-se a sua conclusão para Outubro de 2008, aponta a EDP.

(Fonte: Portal Ambiente)