quinta-feira, 29 de maio de 2008

Dia Mundial da Energia - Poupe mais de 20 euros com a luz na sua empresa

Porquê gastar mais energia do que aquela que realmente necessita? Para evitar que isso aconteça, e a propósito do Dia Mundial da Energia, a Agência Financeira recolheu junto do regulador (ERSE) algumas dicas para poupar este bem precioso na sua empresa.
Privilegie as soluções de iluminação baseadas em lâmpadas fluorescentes, quer as clássicas de tubos, quer as compactas. Uma lâmpada convencional de 100 Watts (W) proporciona a mesma luz que uma lâmpada de baixo consumo de 20 W e ao final de um ano terá uma poupança de cerca de 3 euros por ano por cada hora diária de utilização e têm um período de vida útil de quatro a dez vezes superior a uma lâmpada convencional.
Opte pela utilização de equipamentos de classe energética mais eficiente, incluindo computadores e monitores com a designação «ENERGY STAR». Nos monitores, o uso da protecção de ecrã não reduz o consumo de energia. A redução de consumo verifica-se no modo standby.
Desligue os aparelhos que entram em modo standby (monitores, radios, HIFI, entre outros), sempre que preveja ausências de utilização superiores a 30 minutos. Apague também todas as luzes que se encontram acesas desnecessariamente.
Verifique que todo o equipamento de escritório não está ligado desnecessariamente, como computadores, monitores, fotocopiadoras, impressoras, faxes ou máquinas de café.
Poupança de 20 euros por ano com carregadores fora da tomada Desligue os carregadores (transformadores) dos telemóveis, dos computadores portáteis da tomada. Se possível, ligue alguns equipamentos a uma tomada múltipla com extensão com interruptor de pé. Ao desligar esse interruptor apagará todos os equipamentos, o que lhe permitirá poupanças anuais superiores a 20 euros.
No Verão, promova a utilização dos estores exteriores de forma a minimizar a exposição solar das salas, reduzindo a necessidade de refrigeração condicionada. No Inverno, promover a maximização de exposição solar de forma a reduzir a necessidade de aquecimento e a utilização de iluminação artificial. Consome mais energia e é mais caro refrigerar ou aquecer um espaço do que iluminá-lo.
Verifique ainda se a programação térmica e horária dos aparelhos de HVAC e águas sanitárias. Tenha o equipamento de ar condicionado regulado para uma temperatura de 22ºC no Inverno e 24ºC no verão. As águas sanitárias garantem a sensação de conforto com temperaturas entre os 30ºC e os 35ºC.
Outra boa dica é a utilização dos equipamentos de refrigeração/aquecimento com as janelas e portas, sempre que possível, fechadas.
Por fim, faça uma manutenção periódica dos equipamentos de refrigeração: limpeza dos filtros, dos permutadores (quer no evaporador quer no condensador) e do ventilador.

(Fonte: Agencia Financeira)

Grupo Oceânico promove energias renováveis

No âmbito da sua política de desenvolvimento sustentável, o grupo Oceânico, que actua no mercado de empreendimentos imobiliários de luxo na área do turismo residencial, vai aplicar sistemas de microgeração no seu Vilamoura Golf & Garden Resort, no Algarve.
O projecto vai contemplar a instalação de 124 sistemas fotovoltaicos em moradias e 70 em apartamentos. Prevê-se que a instalação destes sistemas solares fotovoltaicos e térmicos, a par da fixação de dióxido de carbono gerada pela extensa área verde do empreendimento, evite a emissão de 640 toneladas de CO2 por ano», de acordo com a empresa.
O grupo sublinha ainda que a instalação destes sistemas equivale a plantar um total de 60 100 árvores ou cerca de 75 hectares de floresta.
Além deste empreendimento, foram também adoptadas medidas de desenvolvimento sustentável no âmbito da construção do resort Royal Óbidos Spa & Golf Resort, assinalado como Projecto de Interesse Nacional (PIN). A MSF – TUR.IM, uma das parceiras, assinou com a Câmara Municipal de Óbidos um acordo de adesão ao programa Carbono Social, que monitoriza e promove a redução das emissões de CO2. A carta de compromisso assinada «aponta para uma construção sustentável, com recurso a painéis fotovoltaicos e materiais reciclados e menos poluentes, de forma a diminuir o impacto ambiental e a utilização de recursos não renováveis», acrescenta.

(Fonte: Portal Ambiente)

PME nacionais poderiam poupar 154 milhões com utilização mais eficiente de energia

As pequenas e médias empresas (PME) do sector industrial em Portugal poderiam poupar 154 milhões de euros por ano com uma utilização mais eficiente da energia, de acordo com os dados do Índice de Eficiência Energética, elaborado pela Union Fenosa. O estudo, apresentado ontem, na Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola, é o primeiro índice quantitativo que se realiza em Portugal sobre as práticas energéticas no sector industrial.
De acordo com o relatório, o índice de eficiência energética nas PME industriais atinge um valor de 3 pontos num máximo de 10. Isto corresponde a um desperdício de cerca de 17,1 por cento da energia que consomem ou 2080 GWh, o que daria, por exemplo, para abastecer 16 mil empresas do sector industrial português durante um ano.
Entre os pontos fortes dos resultados do estudo destacam-se alguns hábitos eficientes das PME industriais portuguesas como, por exemplo, a optimização do tarifário energético ou a troca de fornecedores (84 por cento). Mais de metade das empresas (54 por cento) realizam inventários periódicos dos equipamentos consumidores de energia, 26 por cento utilizam baterias de condensadores e 31 por cento dispõem de programas de manutenção e limpeza de lâmpadas.
A maioria das empresas (68 por cento) não pensa realizar acções de poupança de energia a curto/médio prazo, demonstrando também um reduzido conhecimento sobre programas e financiamentos de apoio estatal em matéria de eficiência energética. A contabilização energética foi identificada como a principal área a melhorar, uma vez que apenas 7 por cento das empresas inquiridas contrataram nos últimos três anos uma auditoria energética.
As PME mais eficientes encontram-se no distrito da Guarda, enquanto que as de Santarém apresentam o valor mais baixo a nível nacional.

(Fonte: Portal Ambiente)

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Amb3E tem novo local de recepção de REEE no Cacém

A Amb3E – Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos celebrou uma parceria com a AGOA – Gestão de Resíduos, para a constituição de um novo local de recepção de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE), no Cacém.
A nova instalação está preparada para receber todos os fluxos de REEE: grandes equipamentos (por exemplo, máquinas de lavar), equipamentos de arrefecimento e refrigeração e outros, nomeadamente, telemóveis e rádios, lâmpadas, monitores e aparelhos de televisão.
No distrito de Lisboa, a Amb3E já conta com sete locais de recepção nos concelhos de Alenquer, Arruda dos Vinhos, Cadaval, Loures, Vila Franca de Xira, Lisboa e, agora, em Sintra.

(Fonte: Portal Ambiente)

Inventário dos PCB sem rasto

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) ainda não tem actualizado o inventário de Policloretos de Bifelino (PCB), óleos sintéticos contidos em transformadores e condensadores eléctricos, cuja comercialização foi proibida em 1985 quando se conheceram os seus efeitos nocivos para saúde pública. Há um ano que a APA deveria ter elaborado os relatórios periódicos, com base nas actualizações anuais do inventário nacional de PCB, exigíveis pelo Decreto-Lei n.º 72/07.
Também é competência da APA planificar os processos de eliminação e/ou descontaminação de PCB e equipamentos que os contenham, de modo a dar cumprimento ao prazo máximo de 2010 definido neste diploma. Os últimos dados disponibilizados ao jornal Água&Ambiente referem-se a 2005, ano em que os PCB existentes, em serviço e fora de serviço, equivaleram a 476 toneladas. Em relação aos quantitativos de PCB exportados para eliminação no estrangeiro, registou-se uma redução de 223 toneladas em 2000 para 69 toneladas em Julho de 2005.
O trabalho, desenvolvido pelo ex-Instituto Nacional de Resíduos, não registou assim qualquer avanço nos últimos dois anos, apesar das imposições do Decreto-Lei n.º 72/07, que veio introduzir alterações processuais ao Decreto-Lei n.º 277/99. Para António Costa Almeida, presidente da Ambicare Industrial, este interregno de dois anos «confirma o falhanço da administração pública na aplicação do diploma».

(Fonte: Ana Cristina Ferreira)

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Directiva da cogeração transposta no final do ano

A transposição completa da directiva da cogeração em todos os países da União Europeia (UE) não irá acontecer antes da publicação da decisão da Comissão Europeia sobre as directrizes detalhadas que estão a ser desenvolvidas, o que deverá acontecer no final deste ano. A informação foi dada ao AmbienteOnline por Guido de Wilt, director do Departamento de Regulação de Políticas e Promoção de Energia Renovável da Comissão Europeia.
Actualmente todos os Estados-membros estão a trabalhar na transposição, e a maior parte deles já submeteu notificações de transposição parcial. Neste momento, o enfoque da Comissão e dos Estados-membros está na finalização do quadro legal para a cogeração ao nível europeu e em completar a transposição a nível nacional. Nos próximos anos, adianta o responsável, existirão avaliações do efeito da directiva que poderão levar a revisões. «Uma revisão poderá acontecer nos próximos anos, caso seja necessário, devido às medidas anunciadas no Plano de Acção para a Eficiência Energética», diz.
Para Guido de Wilt, é necessário que se estabeleça, o mais depressa possível, um quadro legal e de apoio estável para os operadores e investidores na cogeração de alta eficiência na UE, bem como um acesso à rede justo e uma rede que consiga suportar a crescente geração descentralizada. Chamar a atenção para a importância da quantidade de calor que constitui um sub-produto da geração de electricidade é outro dos pontos a focar. «A capacidade de evitar o mais possível o desperdício de energia deveria ser um princípio intrínseco do investimento na geração de energia», conclui.

(Fonte: Sofia Vasconcelos)

Unicer reduz 14 por cento de custos em electricidade, água e fuel

O projecto EnSave permitiu à Unicer uma poupança de cerca de 700 mil euros em custos com electricidade, fuel, água, o que significa uma redução na ordem dos 14 por cento.
A poupança em electricidade no ano de 2007 atingiu o equivalente ao consumo anual de 1000 residências portuguesas, ou seja 3600 MWh, e em água o valor rondou os 90 milhões de litros de água, o equivalente ao consumo anual residencial de 1600 cidadãos portugueses. Ao nível das emissões de CO2, o resultado traduziu-se na redução em cerca de 26 por cento, ou seja, 2000 toneladas.
Estes ganhos ambientais resultam de uma acção conjunta entre a Unicer e a Danfoss Solutions, empresa dinamarquesa especialista no estudo e introdução de sistemas que permitem reduzir consumos industriais. «O projecto EnSave assenta na introdução de boas práticas de laboração industrial, que têm como fim último criar simples alterações nos processos industriais, mas que permitem gerar poupanças significativas», refere a Unicer. Na prática, o projecto permite à empresa reutilizar, por exemplo, a água da enxaguadora de garrafas para abastecer as bombas de vácuo, ou aproveitar a água quente em excesso no fabrico para lavagem de equipamento das adegas e da linha de barril.
Neste momento, a Unicer está a preparar a implantação de 60 novos projectos no âmbito deste programa, que, para além do centro de produção de Leça do Balio, também vão abranger o centro de produção de Santarém.

(Fonte: Portal Ambiente)

EDP sugere criação de entidade para a energia das ondas

A criação de uma entidade nacional de investigação e promoção da energia das ondas é uma das sugestões da EDP para promover esta fonte de energia renovável. Este desejo de criar a entidade Ondas de Portugal foi hoje revelado por António Vidigal, presidente da EDP Inovação, na conferência «À procura do Inesgotável», organizada pela sociedade de advogados Rui Pena, Arnaut e Associados, em conjunto com a SGC Energia e a EDP.
A conferência debruçou-se sobre as iniciativas que algumas empresas estão a fazer para que a energia não se esgote e para que surjam novas fontes e métodos sustentáveis face às necessidades do planeta. A crise financeira, a subida do preço dos alimentos, as organizações internacionais e o seu impacto nestes projectos e na estratégia a seguir no futuro foram alguns dos temas focados.
O responsável abordou a matriz energética do futuro, com enfoque para a geração distribuída de electricidade e para o acesso livre à rede, quer para comprar quer para vender energia, dando o exemplo dos carros eléctricos que, num plano quase de ficção científica, como lhe apelidou António Vidigal, poderiam, ligados à rede e à internet, comprar electricidade quando esta estivesse mais barata e vender quando estivesse mais cara. «A forma de controlar a energia vai mudar drasticamente», disse.
«São necessárias soluções disruptivas para resolver os problemas», afirmou, referindo ainda o projecto de um grupo de cientistas para uma rede transeuropeia de energia solar e eólica, que aproveitaria inclusivamente o recurso solar do Norte de África e a energia do jet stream (velocidade do ar em altura), que alguns investigadores do Instituto Superior Técnico estão a estudar.

(Fonte: Sofia Vasconcelos)

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Águas do Cávado reduz consumo energético

A Águas do Cávado conseguiu, em 2007, uma redução de 3,6 por cento no consumo de energia por m3 de água produzida relativamente a 2006, através de optimização de processos e equipamentos. A conclusão é apresentada no relatório de sustentabilidade da empresa, apresentado recentemente.
No ano passado, a Águas do Cávado procedeu ao levantamento e tipificação dos consumos energéticos, processo que conduziu à definição de acções para redução de custos e de consumos, optimização de funcionamento de equipamentos e proposta de alteração de equipamentos por outros energeticamente mais eficientes.
Por outro lado, foi ainda realizado o levantamento dos maiores consumidores de energia da empresa com maior potencial de redução de consumo. Foi então adjudicada a alteração da iluminação de vigilância da estação de tratamento de águas, que se estima resultar na redução do consumo energético em mais de 50 por cento, num total de 94 300 kWh e de 4 500 euros por ano.
A empresa tem já adjudicadas intervenções idênticas para duas bombas que possibilitarão a redução de consumo do maior consumidor de energia da empresa em 3,2 por cento, num total de 488 000 kWh, contribuindo para uma economia de 22 500 euros.

(Fonte: Sofia Vasconcelos)

terça-feira, 20 de maio de 2008

Galp vai construir quatro parques eólicos na Venezuela

Ilhas Margaritas, Coche, Península de La Guaira e Catia são os locais onde a Galp vai produzir 72 megawatts de energia eólica. O acordo entre a Galp Energia e a PDVSA será feito em duas fases, que seguirão a fase de estudos, que se encontra qwuase completa. Numa primeira fase, vai definir-se o investimento necessário; e na segunda, será determinada a viabilidade económica do projecto. A decisão final caberá à PDVSA. A ser positiva, esta decisão não prevê, contudo, qualquer pagamento da PDVSA à Galp Energia pela construção dos parques eólicos. O acordo definido, como o Diário Económico avançou 12/Maio/2008, compreende antes uma troca de energia renovável por combustível fóssil. Ou seja, em troca dos parques eólicos, a Galp entra na exploração de alguns blocos petrolíferos venezuelanos, retirando cerca de 2 milhões de barris de crude por ano – o que representa, aos preços actuais de mercado, 200 a 400 milhões de dólares.

(Fonte: Diário Económico)

Hotéis da Madeira lideram boas práticas ambientais

A Madeira encontra-se no topo das regiões nacionais com mais hotéis certificados no âmbito do Eco-hotel, com um total de cinco unidades. Ou seja, 26,3 por cento do total de empreendimentos que exibem esta certificação atribuída pela Tüv Rheiland Portugal.
Esta era, de resto, a região que se destacava com mais estabelecimentos hoteleiros com boas práticas ambientais, no inquérito Boas Práticas Ambientais nos Estabelecimentos Hoteleiros, realizado em 2006 pelo Turismo de Portugal. O inquérito revela que os hoteleiros estão mais sensibilizados para a utilização racional de energia do que para o uso eficiente da água. Relativamente à gestão de resíduos existe alguma preocupação, principalmente na utilização de recipientes para recolha selectiva e de evitar colocar à disposição produtos descartáveis ou de utilização única. Os hotéis de 4 estrelas são os que mais aplicam medidas de gestão ambiental. O universo de inquirição abrangeu 633 estabelecimentos pertencentes à categoria dos hotéis e pousadas em todo o País, registando-se uma taxa de resposta de 56 por cento.
Actualmente, a SGS ICS tem atribuídos 11 certificados a hotéis ou empreendimentos turísticos de acordo com a norma ISO 14001 (Sistemas de Gestão Ambiental). Alguns destes têm também o registo no EMAS (sistema comunitário de ecogestão e auditoria) e/ou a certificação de acordo com as normas ISO 9001 (sistema de gestão da qualidade), OHSAS 18001 (sistema de gestão da segurança no trabalho), HACCP e ISO 22000 (Sistema de Gestão da Segurança Alimentar).
As organizações que procuram a certificação tem-se mantido, no domínio do turismo, «com um ritmo crescente ainda que com uma evolução abaixo do esperado. A certificação dos sistemas continua a ser para muitas organizações um processo muito exigente e por isso têm surgido alternativas à clássica certificação ISO 14001 ou EMAS», refere Luís Barrinha, director de Certificação Segurança e Ambiente da SGS.
Considerando que a certificação é uma estratégia fulcral para manter e promover um turismo sustentável, a Associação Portuguesa de Certificação (Apcer) já certificou três hotéis de acordo com a norma ISO 14001, em Setúbal, Açores e Viseu. A necessidade de retorno do investimento das estruturas turísticas, o aparecimento de novos destinos turísticos em todo o mundo a baixo preço, obriga a adoptar estratégias e iniciativas que permitam avançar no sentido de uma melhoria sustentável. É neste contexto que a Apcer acredita que a certificação pode ter um importante papel: «O sector do turismo tem um grande potencial de crescimento a nível da certificação. Esta deve ser encarada como uma forma de diferenciação e procura de melhoria contínua, que se traduzirá, na satisfação acrescida dos clientes e na sua consequente fidelização.»

(Fonte: Tânia Nascimento)

AreanaTejo avança com projectos em energias renováveis

A Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo (AreanaTejo) está a promover, em parceria com o Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, a instalação de um parque eólico na sua região. Já em Junho será colocada no concelho de Nisa uma torre de medição para avaliação do potencial eólico. Simultaneamente, a agência está a avaliar a conformidade do projecto, através da elaboração de um enquadramento ambiental que será utilizado como base para promover este mesmo investimento.
Outros estudos estão a ser feitos para testar a viabilidade da microgeração em edifícios municipais. Este tipo de projectos permitirá «não só a criação de uma fonte de receita para os municípios, como permitirá também dar um contributo em termos de produção de energias renováveis», salienta a AreanaTejo.
Outras iniciativas estão também na calha. Para a elaboração da matriz dinâmica de energia do Norte Alentejo esta agência está a desenvolver, no âmbito do projecto CO2Zero, a concepção, implantação e comissionamento de uma interface dinâmica para publicação em ambiente "Web" e "Web2". A apresentação pública e o arranque oficial do projecto serão feitos no Dia Nacional da Energia, em 29 de Maio, num workshop dedicado à energia enquanto base estratégica para o desenvolvimento de políticas locais.

(Fonte: Portal Ambiente)

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Alstom inaugura laboratório renovado de investigação hidráulica

A Alstom Hydro, joint venture entre a francesa Alstom e a Bouygues para a área hídrica, inaugurou, ontem, uma nova extensão do seu laboratório de investigação e desenvolvimento, que foi igualmente modernizado, na cidade de Grenoble (França). Trata-se do maior laboratório de investigação nesta área a nível mundial, e veio responder, segundo a empresa, à procura mundial cada vez mais crescente de hidroelectricidade.
Com uma quota de cerca de 25 por cento do mercado mundial da hídrica, com este novo centro global de tecnologia a empresa pretende reforçar a sua posição. O investimento permitirá duplicar a capacidade de testes para as turbinas, reduzindo desta forma o tempo total de testes e permitindo um tempo de entrega mais reduzido aos clientes. A companhia pretende ainda reforçar a sua capacidade interna de investigação.
O laboratório de protótipos de teste de turbinas, agora aumentado, é o ponto-chave do novo centro global de tecnologia. Está equipado com seis plataformas de teste, capazes de simular as condições de uma central hidroeléctrica. O grupo pretende ainda que este centro seja o ponto de contacto para partilha de investigação e tecnologia com as operações da Alstom Hydro em locais como o Brasil, China, Índia ou Europa.
«A extensão e a modernização do nosso laboratório em Grenoble permitir-nos-á responder de forma mais célere aos pedidos dos nossos clientes, enquanto aceleramos a nossa investigação para melhorar as nossas turbinas, quer em termos de eficiência, quer em termos de performance ambiental», disse Philippe Cochet, presidente da Alstom Hydro. «O nosso centro garante a oferta pela Alstom de soluções limpas e criativas de energia», acrescentou durante a inauguração da unidade.

(Fonte: Sofia Vasconcelos)

Fase C do concurso eólico com 13 lotes entre 5 e 50 MVA

A Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) anunciou, na passada sexta-feira, a distribuição dos 200 MVA da Fase C dos concursos para atribuição de potência eólica. A potência total será redistribuída por 13 lotes, os quais foram colocados a concurso com potências entre 5 e 50 MVA. As regiões do interior foram as localizações privilegiadas.
O primeiro lote, no concelho de Torre de Moncorvo, contempla uma potência de 50 MVA; o segundo, respeitante aos concelhos de Leiria, Vila Nova de Ourém e Porto de Mós tem atribuídos 20 MVA. Com 25 MVA de potência atribuída estão os lotes 3, 4 e 5, correspondendo, respectivamente, a Castelo Branco, Macedo de Cavaleiros juntamente com Valpaços e Mirandela, e Tábua.
Os lotes 6, 7, 8 e 9, com 8 MVA cada um, estarão localizados em Montemor-o-Novo com Alcácer do Sal, em Alcobaça e Santarém, em Idanha-a-Nova com Castelo Branco e em Portalegre, respectivamente. Com 6 MVA atribuídos estão os lotes 10, 11 e 12, respeitantes a Santa Maria da Feira, Figueira da Foz e a Loulé com Tavira e Silves. Por ultimo, com 5 MVA, estão os concelhos de Lagos e Aljezur.
Os anúncios oficiais respeitantes aos concursos foram enviados para publicação hoje. Os documentos concursais serão disponibilizados no dia da sua publicação em Diário da Republica, a partir das 14 horas, na DGEG.

(Fonte: Sofia Vasconcelos)

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Iberdrola Renováveis fecha contrato com Alstom para compra de aerogeradores

A Ecotècnia, unidade de negócio da Alstom para o sector eólico, fechou um contrato com a Iberdrola Renováveis para fornecer aerogeradores para vários países, cuja potência totaliza os 310 MW.
Os aerogeradores serão distribuídos por Portugal, Espanha, Polónia, França, Grécia, Itália e Reino Unido. A entrega dos mesmos decorrerá no período entre 2008-2011.
Este acordo junta-se a outros assinados recentemente nos Estados Unidos com aGneral Electric (300 MW), Mitsubishi (300 MW) e Suzlon Wind Energy Corporation (700 MW).

(Fonte: Portal Ambiente)

EDP contrata com ACCIONA compra até 782MW de Turbinas Eólicas com entrega para 2009-2011

A EDP Renováveis, detida a 100 por cento pelo grupo EDP, contratou ontem com a Acciona Windpower o fornecimento, instalação, colocação em operação e operação e manutenção de aerogeradores com uma potência unitária de 1,5 MW e potência total de 382,5 MW, com prazos de entrega entre 2009 e 2011.
«A opção de compra de aerogeradores com potências unitárias de 1,5 MW e 3 MW e potência total de 400 MW para prazos de entrega igualmente entre 2009 e 2011», acrescenta a eléctrica nacional.
De acordo com a EDP, este contrato garante elevados níveis de flexibilidade, podendo as turbinas agora contratadas ser instaladas em parques eólicos na Europa ou na América do Norte.
Recorde-se que o plano de negócios da EDP Renováveis contempla a construção de em média 1400MW eólicos por ano durante o período 2008-2012. Com este contrato, a EDP Renováveis aumenta para 80 por cento o nível de turbinas contratadas com fabricantes para as necessidades definidas pela empresa para a capacidade a instalar em 2010.

(Fonte: EDP)

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Febre da microprodução leva à apresentação de mais de 1200 pré-registos

Nas duas fases para pré-registos no Sistema de Registo da Microprodução (SRM), que decorreram nos meses de Abril e Maio, foram apresentados 1237 pedidos. Só no dia 2 de Abril, altura em que a Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) teve que determinar, ao fim de 5 horas de funcionamento, a suspensão de novos registos no SRM, pelo facto dos pré-registos para novas instalações de microprodução terem atingido os 2 MW de potência, 645 instaladores apresentaram os seus pedidos, que totalizaram uma potência de 2259 kW, revelou hoje Renato Romano, da DGEG, durante a conferência «Energia em Movimento», organizada pela sociedade de advogados ABBC.
No entanto, desses pedidos quatro foram logo anulados e, posteriormente, 144 acabariam por ser chumbados. Assim, apenas 497 pedidos foram aceites pelo SRM, o equivalente a 1725 kW. Já no dia 5 de Maio, quando decorreu o segundo período para pré-registos, foram apresentados 592 pedidos, correspondentes a 2067 kW de potência. Contudo, a DGEG ainda está a fazer a análise dos mesmos, no sentido de ver quais os que cumprem os requisitos definidos pela legislação.
Em declarações ao AmbienteOnline, Renato Romano sublinhou que, enquanto a tarifa compensar, deverá manter-se esta «febre» na corrida à microprodução. O processo será reaberto no próximo dia 9 de Junho, às 12h00.
Recorde-se que o Decreto-Lei nº 363/2007 incentiva a produção de electricidade pelos particulares a partir de energias renováveis, especificamente, solar, eólica, hídrica, cogeração a biomassa e pilhas de combustível com base em hidrogénio.

(Fonte: Portal Ambiente)

Edifício municipal do Campo Grande será exemplo da eficiência energética em 2013

Tornar o edifício camarário do Campo Grande sustentável do ponto de vista energético e criar condições de mobilidade aos 1800 funcionários da autarquia são algumas das medidas que vão ser accionadas até 2013, antecipando em dois anos o cumprimento das metas do Plano de Acção para a Eficiência Energética, fixadas para 2015.
A iniciativa é consequência do memorando de entendimento assinado, na semana passada, entre a autarquia de Lisboa, o Ministério da Educação, a EDP e a Cisco Systems, que visa a participação de Lisboa no programa de desenvolvimento das cidades em rede. Este é um projecto que tem como objectivo a implantação e concretização de medidas e estratégias inovadoras em prol da redução e controlo das emissões de gases com efeito de estufa em todas as cidades mundiais, promovendo, em simultâneo, a qualidade, a eficácia e eficiências administrativas. Por outro lado, «pretende desenvolver projectos-piloto na área da eficiência energética proporcionada por soluções de tecnologia de informação e comunicações», informa a autarquia em comunicado.
Entretanto, a Agência Lisboa E-Nova vai elaborar um estudo «sobre o que será necessário fazer no edifício do Campo Grande para o tornar energeticamente eficiente. Seguir-se-á, depois, um estudo de mobilidade dos funcionários da autarquia que ali trabalham», acrescenta. As mudanças relativas à mobilidade dos 1800 colaboradores camarários serão baseadas em suportes informáticos da empresa Cisco, parceira do projecto. «A Cisco tem capacidade de reproduzir um ambiente de trabalho através de uma forma muito sofisticada de teleconferência que permite ao trabalhador funcionar a partir de casa ou de um centro de trabalho na sua área de residência», refere ainda a nota.Recorde-se que Lisboa integra agora a segunda fase do programa de desenvolvimento das cidades em rede, iniciado em 2006, a par de Hamburgo, Madrid, e Birmingham, juntando-se às cidades pioneiras de São Francisco, Seul, e Amesterdão.

(Fonte: Portal Ambiente)

terça-feira, 13 de maio de 2008

CE quer melhorar eficiência energética através das TIC

A Comissão Europeia (CE) revelou que pretende promover a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação para melhorar a eficiência energética de todos os sectores da economia europeia.
Em comunicado a CE explica que através das tecnologias é possível alcançar «um comportamento mais ecológico» e caso seja «amplamente adoptado, reduzirá em grande escala a pegada de carbono da Europa».
O plano da instituição passa por incentivar o sector das TIC «a liderar a redução das suas próprias emissões de CO2 e a identificar e criar soluções que beneficiem toda a economia».
A CE dá como exemplo a criação de servidores que tenham um consumo de energia idêntico ao de uma lâmpada normal, o que poderá permitir poupanças de até 70 por cento em energia.
Para Viviane Reding, Comissária para a Sociedade da Informação e Media, «a investigação e a rápida adopção de soluções inovadoras e que consumam pouca energia no âmbito das tecnologias da informação e das comunicações vão ser fundamentais para reduzir as emissões em todos os sectores económicos».
O Executivo europeu alerta para o facto de se não forem tomadas medidas, o consumo de energia no espaço comunitário poderá aumentar cerca de 25 por cento até 2012, sublinhando que «a promoção de um mercado de vanguarda para essas tecnologias de grande eficiência energética pode ser também uma potencial fonte a longo prazo de competitividade, crescimento e emprego».

(Fonte: www.i-gov.org)

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Projecto HabitAR já analisou 300 habitações

Mais de 300 residências já foram analisadas, em 9 distritos do País, no âmbito do projecto Habitar, que pretende avaliar a qualidade do ar interior em 600 habitações portuguesas e averiguar a sua possível relação com patologias alérgicas e respiratórias dos habitantes. Em breve, será contemplado o distrito de Lisboa, no qual serão visitados os concelhos da Amadora, Loures, Lisboa, Sintra e Oeiras.
Este estudo epidemiológico, que caracteriza a qualidade do ar interior nas habitações portuguesas, é uma iniciativa conjunta do Instituto UCB de Alergia (IoA) e da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), que, aquando do arranque desta iniciativa, alertaram para o facto do nível de poluentes nas habitações ser duas a 100 vezes superior ao do ar exterior, o que pode afectar a saúde da população.
O objectivo principal do Habitar é quantificar vários parâmetros poluentes no ar interior, colocando no campo uma equipa de técnicos que tem vindo a visitar as habitações portuguesas, recorrendo a equipamentos com sensores específicos. É caracterizada também a potencial patologia alérgica e respiratória dos utentes das casas, associando-a depois a factores como a poluição interior.
O projecto abrangeu já mais de metade do universo de lares definido, tendo percorrido até ao momento as cidades de Aveiro, Beja, Coimbra, Évora, Faro, Leiria, Porto, Setúbal e Viseu.

(Fonte: Portal Ambiente)

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Mercado do fotovoltaico parado

Em Portugal são vários os actores que têm vindo a posicionar-se no negócio do solar fotovoltaico e térmico. As maiores centrais localizam-se no Alentejo. É o caso da Central Fotovoltaica de Serpa, com 11 MW de potência que concluiu o seu primeiro ano de funcionamento no passado mês de Março.
Para Piero dal Maso, sócio-gerente da Catavento, empresa que participou neste projecto propriedade da General Electric Financial Services, este é um investimento que faz todo o sentido ter esta escala. «A energia é consumida localmente, não havendo grandes perdas», afirmou o responsável ao AmbienteOnline.
Um cenário inverso sucede com a central de Moura, refere o responsável, no entanto, é preciso não esquecer outras vantagens associadas àquele projecto, nomeadamente a criação de uma fábrica de painéis solares. No início de Julho a central fotovoltaica de Moura deverá estar totalmente operacional. O projecto, que se arrasta há vários anos, ganhou um novo fôlego, depois de em Março a unidade ter começado a produzir energia. Nesta fase foi feita a ligação de apenas 2,5 MW de potência de injecção na rede. De qualquer forma, aquela que foi sempre apresentada como a maior central fotovoltaica do mundo, e que vai implicar um investimento de 237,6 milhões de euros, viu substancialmente a sua potência reduzida. Estava previsto que a unidade tivesse uma potência de 62 MW, sendo que agora apenas vão ser instalados 46,41 MW de pico e 35 MW de potência de injecção na rede.
Além destes dois projectos, há poucos exemplos no País de outras unidades do género. «O mercado está parado, apesar de ainda não se ter alcançado a meta de 200 MW definida pelo Governo», denuncia o sócio-gerente da Catavento. Para dar resposta a esta situação, a empresa tem trabalhado sobretudo fora do País. «Em Espanha temos 10 MW e na Grécia estamos a licenciar 36 MW em projectos semelhantes à unidade de Serpa. Poderemos avançar também para as ilhas gregas e para a Bulgária», acrescentou.
Para inverter a situação do mercado português, seis empresas da indústria solar fotovoltaica formaram um cluster para criar um verdadeiro mercado nacional. Constituído por DST Solar, Martifer Solar, Open Renewables, WS energia, Solar Plus e Net Plan, o recém-criado grupo está já a delinear uma estratégia para «abrir o mercado nacional do solar fotovoltaico, de modo a torná-lo mais liberal e democratizado».

(Fonte: Portal Ambiente)

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Oeste e Vale do Tejo vai ter energia mais sustentável

O Oeste e Vale do Tejo têm um consumo de energia e emissões de dióxido de carbono per capita superiores à média nacional, motivados sobretudo pelos sectores dos transportes, indústria e edifícios. No entanto, está previsto o aumento da produção de energia a partir de fontes renováveis.
A taxa actual de cobertura do Oeste e Vale do Tejo, no que respeita à produção de electricidade com recurso a fontes endógenas, situa-se nos 26 por cento, percentagem que poderá aumentar para os 80 por cento com as medidas propostas no Plano Regional de Ordenamento do Oeste e Vale do Tejo (PROT-OVT) para os próximos dez anos, de acordo com Vítor Leal da equipa de energia do plano. Esta mudança passa por um maior aproveitamento de recursos próprios como a energia eólica, eventualmente em complemento à energia das ondas.
Os dados foram ontem divulgados no seminário «Dinâmicas Municipais e a Gestão da Energia no Quadro do PROT-OVT e à luz do QREN», promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região de Lisboa e Vale do Tejo, no âmbito da elaboração do PROT-OVT.
Durante a iniciativa, Eduardo Oliveira Fernandes, outro dos elementos da equipa, denunciou o aumento «inadmissível» dos consumos de energia nos edifícios, os quais considerou «uma homenagem ao desperdício». A solução para este problema, que permanece à escala nacional, passa pela mudança na concepção das construções.
O PROT-OVT propõe ainda que todos os projectos de infra-estruturas apoiados pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional sejam sujeitos a uma análise de desempenho energético e ambiental. O plano encontra-se em fase final, estando prevista a votação do parecer final da Comissão Mista de Coordenação numa reunião a ter lugar no próximo dia 12 de Maio. Segue-se a abertura de inquérito público para entrega do documento ao Governo, em Setembro.

(Fonte: Portal Ambiente)

Suécia é inspiração para Portugal nas renováveis

«A Suécia é uma fonte de inspiração para Portugal», afirmou o ministro da Economia, Manuel Pinho, na abertura do simpósio sobre energias renováveis na Suécia e em Portugal, que decorreu ontem, no Museu da Electricidade, por ocasião da visita de Estado dos reis da Suécia a território português.
Segundo Manuel Pinho, o simpósio, que contou com a presença do rei Carlos XVI Gustavo, «é a melhor maneira de mostrar a importância das renováveis para os dois países». Já segundo António Mexia, presidente executivo da EDP, Portugal e Suécia são os dois países europeus que lideram a «revolução» nas energias renováveis, e esta é um oportunidade de troca de experiência.
Presente na iniciativa, Andreas Carlgren, ministro do Ambiente sueco, relembrou que, há cerca de 50 anos, a Suécia deparou-se com problemas ambientais severos. «Actualmente, Estocolmo é uma das cidades mais limpas do mundo», referiu o governante, acrescentando que «é possível ter uma economia florescente em simultâneo com um desenvolvimento sustentável». Na Suécia, 40 por cento de toda a energia consumida é renovável, mas o objectivo do Governo sueco é chegar aos 100 por cento em 2020.
O evento contou ainda com as participações de António Sá da Costa, presidente da Apren, e com as apresentações das empresas suecas Envac, Ena Energi, Scandinavian Biogas, Scania Portugal, Chemrec e da portuguesa Martifer.

(Fonte: Portal Ambiente)

quarta-feira, 7 de maio de 2008

EDP Renováveis analisa potencialidades na energia solar

A EDP Renováveis está a analisar outras fontes de energia renovável depois da eólica, nomeadamente a solar, onde tem já um projecto em estudo de cerca de 200 megawatts, revelou hoje a empresa.
«Estamos a monitorizar as novas tecnologias e a mais adiantada é a energia solar que pode vir a ser objecto de uma segunda vaga nas energias renováveis, por isso estamos atentos«, afirmou hoje a presidente-executivo da EDP Renováveis, Ana Maria Fernandes, durante a apresentação oficial da empresa.
A EDP Renováveis refere que existe um potencial de crescimento atractivo na energia térmica solar centralizada, estimando-se que a capacidade instalada possa crescer 30 por cento em Espanha e 21 por cento nos Estados Unidos até 2020.
A EDP Renováveis refere que tem um «pipeline« em estudo de cerca de 200 megawatts (MW), não revelando onde, e que está a analisar o desenvolvimento da regulação para concluir a sua viabilidade comercial.
O presidente-executivo da EDP, António Mexia, questionado sobre onde poderá investir em termos de energia solar afirmou que «os Estados Unidos são um bom país«.
Relativamente a outras energias, a EDP Renováveis afirma estar a analisar um projecto-piloto de 2,25 MW em Portugal na energia das ondas e ter participado em estudos preliminares em França e em Portugal relativamente ao eólico off-shore (no mar).
A EDP Renováveis vai manter a estratégia de crescer para os países vizinhos partir dos três pólos já estabelecidos: Brasil, Estados Unidos e Península Ibérica.
«Gostamos de mercados com características de vento e regulatórias que tragam rentabilidade«, afirmou António Mexia.
«Agrada-nos o Brasil para olhar para o resto da América Latina, vamos usar os EUA para olhar para o Canadá e a Polónia para olhar para os países à sua volta«, acrescentou.
Referiu ainda o Reino Unido como um mercado óbvio mas já maduro e também a Grécia como países onde a EDP poderá investir.
A empresa tem actualmente uma capacidade instalada de 3.706 MW, pretendendo instalar em média 1,4 gigawatts (GW) por ano até 2012.

(Fonte: Dinheiro Digital)

Escala de produção não determina sucesso de projectos fotovoltaicos

A experiência internacional do grupo Open Renewables em mercados consolidados na energia solar, como o alemão, vem comprovar que «não há preferências por uma escala de produção» para este tipo de energia renovável. A garantia é dada por José Luz, director comercial da Lobosolar, empresa de projectos do grupo, que salienta que «o exemplo da central fotovoltaica de Munique retrata bem o sucesso de um projecto em grande escala». A unidade satisfaz, actualmente, 90 por cento das necessidades energéticas daquela cidade alemã.
De resto, a Alemanha é um dos países que se tem destacado nesta matéria. O mercado alemão foi o que mais cresceu em 2006 e 2007, liderando este tipo de energia, juntamente com o Japão e os Estados Unidos. Estes países representam juntos cerca de 89 por cento do total da capacidade fotovoltaica instalada.
Na área das energias renováveis, nomeadamente na energia solar, Portugal deve olhar para os exemplos da Espanha, Alemanha e Japão, não só para «não repetir erros do passado», mas também porque «não há necessidade de inventar quando já existem bons exemplos», conclui José Luz.
Para o especialista existe mercado tanto para a grande como para a pequena escala. No entanto, «tudo dependerá do local do projecto e da forma como é instalado e explorado, bem como da existência de um quadro legal favorável ao seu desenvolvimento», acrescenta. Se forem projectos de pequena escala de produção «há que aproximá-los do local de consumo», explica José Luz. No caso de centrais solares fotovoltaicas, de que é exemplo a de Moura,«faz sentido estar perto de centros com grande capacidade de distribuição eléctrica», já que a escala de produção é de maior dimensão. «A central de Moura está bem localizada porque está bastante próxima do empreendimento do Alqueva», finaliza.

(Fonte: Portal Ambiente)

IPO da EDP Renováveis decidida em Maio

A decisão de avançar ou não para a dispersão em bolsa da EDP Renováveis será tomada este mês, reafirmou hoje o presidente da empresa energética, António Mexia, na apresentação dos resultados da EDP Renováveis referentes ao primeiro trimestre.
«O calendário mantém-se. Tomaremos a decisão em meados de Maio para avançar em Junho», disse. Segundo António Mexia, «a IPO [Oferta Pública Inicial, na sigla em inglês] é o mais correcto e adequado», no entanto, a empresa continua a monitorizar as condições de mercado.
Durante a apresentação, António Mexia salientou ainda que a EDP Renováveis alcançou um crescimento de 129 por cento de capacidade eólica instalada, comparativamente com o período homólogo. Esse resultado foi acompanhado por um aumento de 161 por cento da electricidade produzida.
Nos primeiros três meses de 2008, a EDP Renováveis registouum resultado líquido de 26,6 milhões de euros e o cash flow operacional ascendeu a 125,5 milhões de euros.

(Fonte: Portal Ambiente)

terça-feira, 6 de maio de 2008

Edificio do ISEP foi premiado por poupar energia

O Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) é a primeira instituição de ensino superior a vencer prémio internacional Greenlight pela poupança de energia. A cerimónia de entrega realiza-se, esta quinta-feira, em Frankfurt, na Feira Light Building.
A distinção internacional Greenlight é atribuída pela Comissão Europeia e reconhece organizações que se destacam na poupança de energia.
O projecto apresentado pelo ISEP consistiu na remodelação do edifício I, de electrotecnia, que fazia parte do núcleo de raiz do instituto desde 1965. Todos os edifícios contíguos foram também reabilitados, mas no último (edifício I) foi incluído um projecto de sistemas eléctricos que previa a utilização racional de energia e a qualidade de iluminação.
O responsável pelo projecto na parte dos sistemas eléctricos, o engenheiro Barrote Dias, explicou que foram usadas "tecnologias que permitem alto rendimento e lâmpadas que promovem a poupança de energia".
Em edições anteriores do Prémio Internacional Greenlight, houve outros vencedores portugueses como a EDP, a Vodafone e o Futebol Clube do Porto, com o Estádio do Dragão.

(Fonte: JornalismoPortoNet)

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Solar fotovoltaico: o dilema da escala de produção

Portugal é um dos países mais ricos da Europa em termos de energia solar. A insolação em Portugal Continental varia entre 1800 e 3100 horas de sol por ano. Para aproveitar este recurso estão a ser investidos, por exemplo, quase 600 milhões de euros no solar fotovoltaico.
A central de Serpa, com 11 MW de capacidade, e a de Moura, na qual vão ser instalados 46,41 MW de pico e 35 MW de potência de injecção na rede, são dois dos projectos mais emblemáticos do País, figurando entre os maiores do mundo. No entanto, a escala de produção é um dos dilemas que se colocam relativamente a este tipo de investimentos. Para António Sá da Costa, presidente da Associação de Energias Renováveis (Apren), «a aposta na vertente fotovoltaica não deve ser feita em projectos de grande escala, da mesma maneira que a bicicleta não dá para ser um transporte de massas», metaforiza.
Muito pequena, pequena e média dimensão. É nesta escala que Nuno Ribeiro da Silva, presidente da Sociedade Portuguesa de Energia Solar (SPES), também vê o futuro da fotovoltaica. «É negativo e contraproducente investirmos em projectos megacentralistas. Não faz sentido praticar uma cultura intensiva de painéis solares. É como termos um mono, um elefante perdido num monte alentejano», compara. A solução passa por diversificar as utilizações dos painéis, em explorações agrícolas, hotéis, escolas, e outros edifícios públicos.
A Associação Portuguesa da Indústria Solar (Apisolar) é outra entidade contra os projectos de grande dimensão. «Uma potência de 62 MW é megalómana. No máximo aprovaríamos três centrais de 5 MW e repartidas pelo País», defende o presidente da associação, Carlos Campos. «A conta é muito simples: 62 MW equivalem a 24 800 pequenos sistemas de 2500 W, o que daria para 248 empresas se criarem e instalar cada uma delas 100 sistemas de 2500 W, o que é muito», enfatiza.
No mesmo sentido, Sá da Costa lembra que existem perto de 3 milhões de casas em Portugal. «Se em 10 por cento for instalada essa potência, teremos 800 MW, disseminados em 300 mil projectos, ou seja, uma potência 12 vezes superior à que será instalada em Moura», reflecte. «Ao contrário da centralização da potência, é preciso descentralizar», conclui Carlos Campos.

(Fonte: Portal Ambiente)

DGEG abre novo período para pedidos de ligação à rede

De 1 a 15 de Maio vai decorrer um novo período de apresentação de pedidos de informação prévia (PIP) para ligação à rede de instalações do sistema eléctrico independente. A Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) vai aceitar pedidos para aproveitamentos hidroeléctricos que tenham sido objecto do respectivo título de utilização do domínio hídrico e para ampliação da potência de ligação para instalações de cogeração em funcionamento, para fins de viabilização de uma adequada exploração das unidades existentes, limitada a 1 megawatt (MW).
A satisfação dos pedidos apresentados terá em conta a capacidade disponível na rede SEP para 2008/2010.
A DGEG justifica este novo período com o novo quadro regulamentar introduzido pela Lei da Água e as recentes metas definidas pelo Governo para a energia hídrica, que visam revitalizar o potencial ainda por explorar, e que vieram «enquadrar a necessidade de promover o desempenho das pequenas centrais hidroeléctricas como forma de aproveitamento dos recursos endógenos e redução da dependência energética».
É reconhecida, ainda, a necessidade de proceder a ajustamentos de pequena dimensão na potência de ligação de algumas unidades de cogeração, derivados de «alterações tecnológicas introduzidas nas unidades industriais, que conduziram a uma melhoria significativa da eficiência eléctrica, o que acarreta um desequilíbrio no balanço entre a energia eléctrica e térmica, com a consequente dificuldade de exploração do sistema».

(Fonte: Portal Ambiente)

Portugal importou mais 9,3 por cento de energia em 2007

O saldo importador de energia de Portugal sofreu um agravamento de 9,3 por cento em 2007, segundo a factura energética do País, relativa ao ano passado, colocada recentemente no sítio da Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). O saldo corresponde a 6 448 milhões de euros, contra 5 901 milhões de euros em 2006 devido, fundamentalmente, explica a DGEG, ao aumento das cotações internacionais do petróleo bruto.
Em 2007 Portugal gastou 8 mil milhões de euros em importação de energia, da qual 81 por cento é petróleo, 10,3 por cento é gás natural, 4,9 por cento electricidade, 3,4 por cento hulha e 0,4 por cento coque de petróleo. O valor das exportações de energia (reexportação de refinados e exportação de electricidade) sofreu um decréscimo de 19,6 por cento, 1 558 milhões de euros em relação a 1 939 milhões de euros em 2006.
A exportação de refinados decresceu 11,9 por cento, enquanto a electricidade decresceu 28,2 por cento. Por sua vez, a importação de energia eléctrica cresceu 9,6 por cento, a de gás natural aumentou 13,4 por cento, registando a maior subida, e a de refinados aumentou igualmente, 12,3 por cento. A energia importada teve um peso na balança de mercadorias de 14,7 por cento.
Segundo a DGEG, o agravamento do saldo importador foi mitigado devido à acção conjugada de um ano de 2007 relativamente húmido, «onde a redução de necessidades de fuel ( menos 17,1 por cento) e de carvão ( menos 18 por cento) para a produção de electricidade foram significativas. Para além disso, diz, houve uma redução de stocks de produtos de petróleo de cerca de 400 mil toneladas e uma quebra geral no consumo de derivados de petróleo de 2,2 por cento.
(Fonte: Portal Ambiente)

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Nunes Correia lança concurso para barragens de Almourol, Alvito e Fridão

Decorre hoje a sessão de lançamento do terceiro concurso público no âmbito do Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico, presidida pelo ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, Francisco Nunes Correia.
Este terceiro concurso público internacional irá atribuir a concessão para captação de água para a produção de energia hidroeléctrica e concepção, construção, exploração e conservação de obras públicas das respectivas infra-estruturas hidráulicas dos aproveitamentos hidroeléctricos de Almourol, Alvito e Fridão.
Com o lançamento deste terceiro concurso concluem-se os procedimentos necessários à concretização das dez barragens identificadas no Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico.

(Fonte: Portal Ambiente)