quarta-feira, 14 de maio de 2008

Edifício municipal do Campo Grande será exemplo da eficiência energética em 2013

Tornar o edifício camarário do Campo Grande sustentável do ponto de vista energético e criar condições de mobilidade aos 1800 funcionários da autarquia são algumas das medidas que vão ser accionadas até 2013, antecipando em dois anos o cumprimento das metas do Plano de Acção para a Eficiência Energética, fixadas para 2015.
A iniciativa é consequência do memorando de entendimento assinado, na semana passada, entre a autarquia de Lisboa, o Ministério da Educação, a EDP e a Cisco Systems, que visa a participação de Lisboa no programa de desenvolvimento das cidades em rede. Este é um projecto que tem como objectivo a implantação e concretização de medidas e estratégias inovadoras em prol da redução e controlo das emissões de gases com efeito de estufa em todas as cidades mundiais, promovendo, em simultâneo, a qualidade, a eficácia e eficiências administrativas. Por outro lado, «pretende desenvolver projectos-piloto na área da eficiência energética proporcionada por soluções de tecnologia de informação e comunicações», informa a autarquia em comunicado.
Entretanto, a Agência Lisboa E-Nova vai elaborar um estudo «sobre o que será necessário fazer no edifício do Campo Grande para o tornar energeticamente eficiente. Seguir-se-á, depois, um estudo de mobilidade dos funcionários da autarquia que ali trabalham», acrescenta. As mudanças relativas à mobilidade dos 1800 colaboradores camarários serão baseadas em suportes informáticos da empresa Cisco, parceira do projecto. «A Cisco tem capacidade de reproduzir um ambiente de trabalho através de uma forma muito sofisticada de teleconferência que permite ao trabalhador funcionar a partir de casa ou de um centro de trabalho na sua área de residência», refere ainda a nota.Recorde-se que Lisboa integra agora a segunda fase do programa de desenvolvimento das cidades em rede, iniciado em 2006, a par de Hamburgo, Madrid, e Birmingham, juntando-se às cidades pioneiras de São Francisco, Seul, e Amesterdão.

(Fonte: Portal Ambiente)

Sem comentários: