quinta-feira, 8 de maio de 2008

Oeste e Vale do Tejo vai ter energia mais sustentável

O Oeste e Vale do Tejo têm um consumo de energia e emissões de dióxido de carbono per capita superiores à média nacional, motivados sobretudo pelos sectores dos transportes, indústria e edifícios. No entanto, está previsto o aumento da produção de energia a partir de fontes renováveis.
A taxa actual de cobertura do Oeste e Vale do Tejo, no que respeita à produção de electricidade com recurso a fontes endógenas, situa-se nos 26 por cento, percentagem que poderá aumentar para os 80 por cento com as medidas propostas no Plano Regional de Ordenamento do Oeste e Vale do Tejo (PROT-OVT) para os próximos dez anos, de acordo com Vítor Leal da equipa de energia do plano. Esta mudança passa por um maior aproveitamento de recursos próprios como a energia eólica, eventualmente em complemento à energia das ondas.
Os dados foram ontem divulgados no seminário «Dinâmicas Municipais e a Gestão da Energia no Quadro do PROT-OVT e à luz do QREN», promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região de Lisboa e Vale do Tejo, no âmbito da elaboração do PROT-OVT.
Durante a iniciativa, Eduardo Oliveira Fernandes, outro dos elementos da equipa, denunciou o aumento «inadmissível» dos consumos de energia nos edifícios, os quais considerou «uma homenagem ao desperdício». A solução para este problema, que permanece à escala nacional, passa pela mudança na concepção das construções.
O PROT-OVT propõe ainda que todos os projectos de infra-estruturas apoiados pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional sejam sujeitos a uma análise de desempenho energético e ambiental. O plano encontra-se em fase final, estando prevista a votação do parecer final da Comissão Mista de Coordenação numa reunião a ter lugar no próximo dia 12 de Maio. Segue-se a abertura de inquérito público para entrega do documento ao Governo, em Setembro.

(Fonte: Portal Ambiente)

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