quarta-feira, 7 de maio de 2008

EDP Renováveis analisa potencialidades na energia solar

A EDP Renováveis está a analisar outras fontes de energia renovável depois da eólica, nomeadamente a solar, onde tem já um projecto em estudo de cerca de 200 megawatts, revelou hoje a empresa.
«Estamos a monitorizar as novas tecnologias e a mais adiantada é a energia solar que pode vir a ser objecto de uma segunda vaga nas energias renováveis, por isso estamos atentos«, afirmou hoje a presidente-executivo da EDP Renováveis, Ana Maria Fernandes, durante a apresentação oficial da empresa.
A EDP Renováveis refere que existe um potencial de crescimento atractivo na energia térmica solar centralizada, estimando-se que a capacidade instalada possa crescer 30 por cento em Espanha e 21 por cento nos Estados Unidos até 2020.
A EDP Renováveis refere que tem um «pipeline« em estudo de cerca de 200 megawatts (MW), não revelando onde, e que está a analisar o desenvolvimento da regulação para concluir a sua viabilidade comercial.
O presidente-executivo da EDP, António Mexia, questionado sobre onde poderá investir em termos de energia solar afirmou que «os Estados Unidos são um bom país«.
Relativamente a outras energias, a EDP Renováveis afirma estar a analisar um projecto-piloto de 2,25 MW em Portugal na energia das ondas e ter participado em estudos preliminares em França e em Portugal relativamente ao eólico off-shore (no mar).
A EDP Renováveis vai manter a estratégia de crescer para os países vizinhos partir dos três pólos já estabelecidos: Brasil, Estados Unidos e Península Ibérica.
«Gostamos de mercados com características de vento e regulatórias que tragam rentabilidade«, afirmou António Mexia.
«Agrada-nos o Brasil para olhar para o resto da América Latina, vamos usar os EUA para olhar para o Canadá e a Polónia para olhar para os países à sua volta«, acrescentou.
Referiu ainda o Reino Unido como um mercado óbvio mas já maduro e também a Grécia como países onde a EDP poderá investir.
A empresa tem actualmente uma capacidade instalada de 3.706 MW, pretendendo instalar em média 1,4 gigawatts (GW) por ano até 2012.

(Fonte: Dinheiro Digital)

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