quarta-feira, 30 de abril de 2008

EDP Renováveis - Powered by Nature

A EDP Renováveis é líder mundial no sector das energias renováveis. Estando presentes nos mercados mais atractivos e continuando a expandir a actividade para novas geografias.São actualmente o quarto operador mundial no sector eólico. Tiveram um desenvolvimento excepcional durante os últimos anos e querem continuar a crescer e a criar valor. Entre 2005 e 2007, a capacidade instalada quadriplicou, e são uma das três companhias a nível mundial com maior crescimento no sector.
O principal accionista da EDP Renováveis é o Grupo EDP, o maior grupo industrial português e uma das principais empresas energéticas europeias. Actualmente é o terceiro operador energético da Península Ibérica, com actividades ao nível da produção, distribuição e comercialização de electricidade e gás, tanto em Portugal como em Espanha. Para além da sua posição de liderança na Península Ibérica, o Grupo EDP tem também uma presença significativa no sector eléctrico no Brasil e, por via da EDP Renováveis, nos Estados Unidos.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Potência instalada de renováveis atinge 7474 MW em Fevereiro

O total da potência instalada renovável atingiu 7474 MW, no final de Fevereiro. O acréscimo de potência instalada verificado no final do mês de Fevereiro, relativamente a Janeiro, deveu-se à entrada em funcionamento de um novo parque eólico e de duas novas centrais, uma mini-hídrica e outra fotovoltaica, de acordo com a Direcção Geral de Energia e Geologia.
A incorporação de fontes de energia renovável no consumo bruto de energia eléctrica foi de 42 por cento em 2007. Portugal foi, em 2006, o terceiro país da União Europeia (UE15) com maior incorporação de energias renováveis. A subida de três lugares, relativamente a 2005, deve-se ao aumento acentuado da produção hídrica em 2006.
De qualquer modo, a produção de energia eléctrica a partir de renováveis continua a decrescer, acompanhando a evolução da sua componente hídrica (65 por cento da potência instalada em 2007). Comparando a produção de Fevereiro de 2008 com a registada em igual mês de 2007, verifica-se um decréscimo da produção hídrica de 71 por cento.

(Fonte: Portal Ambiente)

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Adene gere novo sistema de gestão dos consumos intensivos de energia

A Agência para a Energia (Adene) vai fazer a gestão operacional do Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia (SGCIE), aplicável a todos os sectores de actividade. Esta acção tem conta com a supervisão e fiscalização da Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).
A responsabilidade da Adene passa por assegurar o funcionamento do sistema, organizar e manter o registo das instalações consumidoras intensivas de energia (CIE), receber os Planos de Racionalização dos Consumos de Energia (PRCE), e analisar os pedidos de credenciação de técnicos ou entidades, bem como acompanhar todas as actividades dos operadores e técnicos. A operacionalização do SGCIE, no âmbito do Decreto-Lei n.º 71/2008, é uma das medidas do Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética que «permitirá obter economias de energia de cerca de 500 mil toneladas equivalentes de petróleo/ano», informa a Adene em comunicado.
O referido diploma define quais as instalações consideradas CIE e alarga o âmbito de aplicação do anterior regulamento a um maior número de empresas e instalações, com vista ao aumento da sua eficiência energética. Estabelece ainda um regime diversificado e administrativamente mais simplificado para as empresas vinculadas a compromissos de redução de emissões de CO2 no quadro do Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão, concretiza a Adene. (PNALE).
As instalações CIE estão ainda obrigadas à realização periódica de auditorias energéticas, com o objectivo último de promover o aumento da eficiência energética. O diploma prevê também que as empresas elaborem e executem os PRCE, mediante acordos com a DGEG. «Estes acordos contemplam objectivos mínimos de eficiência energética e associam o respectivo cumprimento à obtenção de incentivos ou aplicação de penalidades», completa a mesma fonte.

(Fonte: Portal Ambiente)

Portugal ultrapassou em 2006 limites de Quioto em 13 por cento

Os dados de 2006, disponibilizados na última semana no sítio internet da Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, apontam para 40 por cento de emissões de gases de efeito de estufa (GEE) acima de 1990, ou seja, 13 por cento acima do limite fixado pelo Protocolo de Quioto.
O Protocolo de Quioto, em vigor desde Janeiro de 2008, exige que Portugal não exceda a fasquia dos 27 por cento de aumento de emissões de GEE até 2012, em relação a 1990. O facto de o País ter ultrapassado, em 2006, quase o dobro do limite fixado por Quioto expõe «a incapacidade de implantação de muitas medidas do Programa Nacional para as Alterações Climáticas para a redução das emissões no País, em particular na área do transporte rodoviário», avalia a Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, em comunicado.
Em 2006 as emissões de GEE atingiram cerca de 82,7 milhões de toneladas, o que significa uma emissão per capita de aproximadamente 8,27 toneladas/ano. Nesse ano registou-se no sector da produção de electricidade uma redução de três milhões de toneladas de dióxido de carbono entre 2005 e 2006 devido, nomeadamente, a uma «forte redução das emissões no sector da produção de electricidade» e a uma redução das emissões na produção térmica. Por outro lado, registou-se ainda um incremento da produção de origem eólica de 1200 GWh.
Quanto ao consumo de gasóleo, houve «uma enorme redução» no sector dos serviços e de gás butano e propano ao nível das emissões resultantes de processos de combustão nos sectores residencial e de serviços, «o que poderá eventualmente ser resultado do Inverno mais ameno que se fez sentir em 2006», explica a Quercus. Na prática essa situação traduziu-se numa redução de 1,1 milhões de toneladas de dióxido de carbono.

(Fonte: Portal Ambiente)

Responsável da Agência Internacional pede "revolução energética" para evitar desastre ambiental

O director-executivo da Agência Internacional da Energia (AIE), Nabuo Tanaka, pediu hoje, em Roma, uma "revolução energética" para evitar "resultados desastrosos" ao meio ambiente se a política actual não mudar.
Falando na abertura do 11º Fórum Internacional da Energia (IEF, em inglês), que decorre até terça-feira em Roma, Itália, Nabuo Tanaka anunciou que a Agência elaborou um relatório que delineia as acções necessárias para reduzir as emissões de dióxido de carbono (Co2) em 50 por cento até 2050.
O documento será apresentado na cúpula do Grupo dos países mais industrializados do mundo G8 (Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia) em Hokkaido, no Japão, em Julho próximo, mas o director-executivo da AIE sublinhou que alcançar o citado objectivo exigiria "enormes quantidades" de investimento.
"Só na captura e armazenamento de carvão, precisaríamos de construir pelo menos 20 unidades até 2020, com um custo de 1,5 mil milhões de dólares cada", avançou.
O responsável sublinhou que "se as políticas actuais não mudarem", a AIE calculou que o uso de combustíveis fósseis continuará sendo a fonte prioritária de energia nos próximos 30 anos.
Até 2030, a procura de energia crescerá mais de 100 por cento, avançou o responsável, especialmente devido à China e à Índia, que juntos serão responsáveis por cerca de 45 por cento do aumento do consumo energético.
Isso elevará em 57 por cento as emissões que provocam o aquecimento do planeta, e aumentará a insegurança energética, segundo as estimativas do documento da AIE.
"Estes resultados desastrosos seriam obtidos enquanto 1,6 mil milhões de pessoas continuariam sem acesso à electricidade", disse o principal responsável da agência internacional.
No entanto, afirmou que "estas sentenças não estão gravadas em pedra", e que "é possível mudá-las", se os Governos aplicarem políticas e medidas para reduzir significativamente a procura de combustíveis fósseis e emissões poluentes.
Nabuo Tanaka considerou também essencial aprofundar o diálogo entre os produtores e consumidores de energia para enfrentar os desafios do futuro.
A segurança e futuro energéticos e o desenvolvimento sustentável de energia são os principais temas em debate durante o maior encontro de ministros do sector energético a nível mundial.

(Fonte: Lusa)

Lucro da Iberdrola Renováveis subiu 170% para 126,4 ME no primeiro trimestre

O lucro da Iberdrola Renováveis aumentou 170 por cento no primeiro trimestre deste ano, face a igual período do ano passado, para 126,4 milhões de euros, superando o resultado obtido durante todo o ano de 2007.
O resultado bruto de exploração (EBITDA) subiu 123 por cento para 357 milhões de euros, enquanto o resultado operacional (EBIT) aumentou 108,2 por cento para 219,7 milhões de euros.
A Iberdrola refere que a significativa melhoria dos resultados da empresa entre Janeiro e Março se deve, fundamentalmente, ao aumento em 80 por cento da potência instalada e da produção.
A Iberdrola Renováveis aumentou durante o primeiro trimestre deste ano a potência instalada em 460 megawatts (MW), tendo já uma capacidade total de 8.164 MW, dos quais 7.822 MW correspondem a parques eólicos e 342 MW a mini-hídricas.
A filial da Iberdrola para as renováveis prevê investir 8.600 milhões de euros até 2010 para alcançar uma capacidade instalada de 13.600 MW.

(Fonte: Lusa)

Duplicação do potencial de cogeração em 2015 é «optimista»

A duplicação do potencial técnico da cogeração em Portugal para 2015, apontada pelo estudo que está a ser realizado e que deverá estar concluído no final do mês, é, para Freitas Oliveira, presidente da comissão executiva da Cogen Portugal, «uma previsão optimista, devido à conjuntura actual e ao desaparecimento de algumas indústrias produtoras de calor».
Até ao fim do primeiro semestre de 2009 estarão instalados mais 250 MW de novos projectos de cogeração, que acrescerão aos 1250 MW já instalados. Para além disso, lembra o presidente da Cogen Portugal - Associação Portuguesa para a Eficiência Energética e Promoção da Cogeração ao AmbienteOnline, o Plano Nacional para as Alterações Climáticas prevê um esforço de redução de emissões de dióxido de carbono para o qual a cogeração deverá contribuir. No entanto, diz, não se sabe se as previsões do estudo, uma obrigação que decorre da directiva comunitária, leva em consideração os valores do diploma que prevê que, até 2010, haja 2000 MW de capacidade instalada em sistemas de cogeração.
O presidente da Cogen Portugal chama a atenção de que existe ainda um grande potencial de cogeração por explorar no sector terciário, pois os edifícios abrem bastantes oportunidades. Porém, frisa, persistem algumas barreiras, como os preços dos combustíveis e a burocracia, que inviabilizam pequenos projectos, às quais acresce o facto de que as exigências feitas aos pequenos projectos serem semelhantes às dos grandes projectos. «Os processos precisam de ser simplificados. O problema não é o custo dos equipamentos, mas sim os custos de exploração», alerta.
Com a transposição da directiva comunitária, que acontecerá em breve, a interligação à rede será diferente. Esta «deixará de viver dos pedidos de informação prévia, pelo que esperamos que se torne mais transparente, de modo a que os investidores tenham mais segurança. Por outro lado, o compasso de espera passa a ser mais curto». Para além disso, explicou, a directiva e as propostas de alterações em curso vêm forçar as redes a se redimensionarem para receberem os pequenos produtores.
A indexação da remuneração da tarifa ao preço do petróleo, outra das boas notícias relativamente ao diploma, é, segundo o responsável, essencial, uma vez que «o maior risco da co-geração é o aumento do preço do combustível sem um aumento do preço da energia eléctrica».

(Fonte: Portal Ambiente)

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Video Ilustrativo das Energias Renováveis

Comissão Europeia lança vídeo sobre energias renováveis

A Comissão Europeia publicou um pequeno vídeo que visa ajudar a compreender o que são as energias renováveis, apresentando as metas para energias renováveis para 2020. (vídeo em inglês)

(Fonte: APREN)

Governo aprova Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (2008-2015)

O Executivo socialista aprovou hoje, em Conselho de Ministros, uma Resolução que aprova o Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (2008-2015), estabelecendo como meta a alcançar até 2015 a implementação de medidas de melhoria de eficiência equivalentes a 10% de consumo final de energia, conforme anunciado pelo Primeiro-Ministro na Assembleia da República em 11 de Abril de 2008.Segundo o comunicado hoje emitido pelo Conselho de Ministros, esta poupança "permitirá ultrapassar a meta da União Europeia e contará com os contributos dos vários sectores de actividade e com o Estado a liderar em termos de eficiência com uma economia induzida de cerca de 12%". O Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE) contempla, assim, um conjunto importante de medidas de eficiência energética para cada um dos quatro sectores consumidores de energia: (i) Transportes, (ii) Residencial e Serviços, (iii) Indústria e (iv) Estado. Entre as várias medidas previstas, incluem-se o programa para redução, até 2015, de 20% do parque automóvel com mais de 10 anos; medidas de incentivo à reabilitação urbana; o programa de substituição de electrodomésticos e lâmpadas energeticamente ineficientes; Certificação Energética de todos os edifícios do Estado e lançamento do «Prémio Mais Eficiência» para distinguir a excelência energética a nível das empresas, residências, escritórios, escolas e outros edifícios de referência.O PNAEE constitui, ainda, um reforço e complemento das medidas de redução de gases com efeitos de estufa previstas no Programa Nacional para as Alterações Climáticas, contribuindo para o cumprimento das metas nacionais no âmbito do Protocolo de Quioto.Com a aprovação do PNAEE cumpre-se mais um dos objectivos estabelecidos na Estratégia Nacional para a Energia, que define a Política Energética do Governo.


(Fonte: Portal das Energias Renováveis)

Next Energy aposta em turbina eólica em ambiente urbano para crescer

Com quatro anos de existência, a Next Energy conta dar este ano um novo impulso à sua actividade. A empresa açoriana espera iniciar a comercialização de uma turbina eólica para ambiente urbano, a qual resultou de um desafio lançado por João Santos, responsável pela Next Energy, à Universidade dos Açores, no final de 2004.
«O nosso objectivo é o de comercializar 100 turbinas por ano», avança o empresário ao AmbienteOnline. Com uma potência que pode variar entre 1 e 4 kW, o equipamento pode ser aplicado, por exemplo, em unidades industriais, escolas ou residências. O seu custo deverá situar-se entre os 6 e os 7 mil euros, mas, segundo o empresário, é possível ter o retorno do investimento em apenas 3 ou 4 anos. De resto, desenvolver um projecto com «um preço acessível e um retorno atractivo» foi uma das principais preocupações que estiveram subjacentes a este projecto.
Como representante da Ropatec, a empresa já oferecia soluções para fornecimento de energia eólica, nomeadamente, para potências de 1kW, 6kW e 20kW. Do seu porta-fólio fazem também parte produtos na área da climatização, iluminação ou hidrogénio. Estes são algumas das actividades que contribuíram para a empresa ter alcançando, em 2007, um volume de negócios de 500 mil euros. Como o negócio está a crescer, a Next Energy está já à procura de parceiros para se instalar também em Portugal continental.
«O nosso objectivo é ganhar mercado a nível nacional, adquirindo know-how, para, mais tarde, evoluir para outros mercados», acrescenta João Santos.

(Fonte: Portal Ambiente)

Ideias Luminosas 08

Este concurso, promovido pela EDP Distribuição, pretende aproximar a realidade empresarial e académica, através da atribuição de prémios a trabalhos de fim de curso de alunos de universidades e politécnicos.
O concurso "Ideias Luminosas 08" aposta na motivação para a elaboração de projectos de fim de curso que contribuam para o aumento da eficiência energética nos sectores residencial, industrial ou de serviços, com aplicação num horizonte temporal imediato.
Serão premiados os dois melhores projectos, considerando as componentes técnica, económica e de gestão.
Como parceiro do projecto, a EDP Distribuição conta com o Gabinete de Apoio à Transferência de Saber da Universidade de Coimbra.
As inscrições deverão ser enviadas até ao dia 31 de Outubro de 2008.

(Fonte: ECO EDP)

Efacec afina estratégia para renováveis

A Efacec está a estudar uma série de investimentos nas energias renováveis, uma área importante para a expansão da empresa do grupo José de Mello. A aposta está a ser feita na eólica, solar e na produção de energia a partir das ondas, as quais integram uma nova unidade de negócios, criada em Dezembro.
«Queremos crescer com base na criação de tecnologia própria ou por aquisição em Portugal e no estrangeiro. Também estamos a estudar parcerias com outras empresas», adianta Fernando Vaz, director-geral da unidade de energias renováveis da Efacec. «Para cada área pensamos ter tecnologia específica e participar nos consórcios promotores», acrescenta.
A empresa faz parte do consórcio Ventinvest, liderado pela Galp, que ganhou a fase B do concurso para a produção de energia eólica em Portugal, que prevê a instalação de 400 MW. No solar fotovoltaico, a Efacec está a apostar em Espanha, onde pretende ter parques próprios e ganhar a montagem de outros. Em Portugal, a empresa vai participar no projecto para instalação de uma central de 6 MW no Mercado Abastecedor da Região de Lisboa.
Na vertente da energia solar termoeléctrica a empresa «está à procura de acordos a estabelecer com universidades e tecnólogos. Em Portugal, o Governo ainda não fez uma aposta forte nesta área e não sabemos se haverá licenças suficientes», refere Fernando Vaz. De qualquer modo, acrescenta, «a Efacec é uma empresa internacional e, portanto, a estratégia não estará só virada para o mercado nacional». No âmbito da energia das ondas, a companhia integra um consórcio com a Enersis. Está prevista uma instalação piloto de 2 MW para a Póvoa de Varzim, baseada na tecnologia Pelamis.

(Fonte: Portal Ambiente)

Vestas fornece 34 aerogeradores à Enersis

A Vestas ganhou uma encomenda para fornecer 34 aerogeradores modelo V90-3.0 MW à Enersis. Os equipamentos terão como destino o parque eólico de Toutiço, localizado nos municípios de Pampilhosa da Serra e Arganil, no distrito de Coimbra.
O contrato engloba o fornecimento, instalação, comissionamento dos aerogeradores, solução SCADA Vestas OnlineTM Business, bem como contrato de cinco anos para serviços de assistência e manutenção.
A entrega dos aerogeradores está prevista para o Outono de 2008, e o parque eólico estará concluído no final de 2009. A infra-estrutura terá uma produção anual estimada de aproximadamente 264 GWh, o que representará uma poupança de aproximadamente 164 mil toneladas de emissões de CO2. Este parque assegurará o consumo anual de energia de aproximadamente 102 mil habitações.
Até ao final de Dezembro de 2007, a Vestas instalou um total de 123 unidades de aerogeradores tipo Vestas V90-3.0MW em Portugal e atingiu uma capacidade eólica acumulada de 498 MW em território nacional.

(Fonte: Portal Ambiente)

terça-feira, 15 de abril de 2008

Plano Nacional para a Eficiência Energética prevê a redução de energia em dez por cento até 2015

O Plano Nacional para a Eficiência Energética prevê a redução do consumo de energia em dez por cento até 2015 e será aprovado na próxima semana, anunciou hoje o primeiro-ministro, durante o debate quinzenal no Parlamento.José Sócrates declarou que ainda este mês ficará disponível o Fundo para as Energias Renováveis, que envolverá cerca de 70 milhões de euros. Este fundo destina-se a "apoiar projectos apresentados por múltiplas entidades e a promover a formação avançada no domínio da eficiência energética e das energias renováveis". Em relação ao Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética, Sócrates referiu que a poupança dos consumos na ordem dos dez por cento, até 2015, "permitirá ultrapassar a meta da União Europeia". Segundo o primeiro-ministro, a estratégia "contará com os contributos dos vários sectores de actividade, com o Estado a liderar em termos de eficiência, com uma economia induzida de cerca de 12 por cento". Perante os deputados, o primeiro-ministro aproveitou também para fazer um breve balanço da política de energia seguida pelo Governo ao longo dos últimos três anos. De acordo com Sócrates, nos últimos três anos, o seu executivo "resolveu crises nas empresas participadas pelo Estado, dando-lhes orientações claras", razão pela qual "hoje têm estabilidade accionista e condições de concorrência aberta e leal". "Estabelecemos parcerias internacionais estratégicas no aprovisionamento de petróleo e gás natural; desenvolvemos infra-estruturas de armazenamento e transporte do gás natural e reforçámos a capacidade de interligação eléctrica com Espanha", sustentou o chefe do Governo. Ainda na perspectiva de Sócrates, desde 2005, Portugal "acelerou o processo de liberalização do mercado e concretizou efectivamente o MIBEL, que se tornou o segundo mercado regional a ser criado na Europa". "Este Governo adoptou uma política tarifária que defende os consumidores" e "dinamizou a iniciativa empresarial no sector, com o lançamento de sucessivos concursos para a energia eólica, energia hídrica e para a construção de quatro centrais de ciclo combinado", acrescentou.

(Fonte: Jornal Público)

Terceira fase do concurso das eólicas irá instalar mais 200 megawatts

O primeiro-ministro afirmou no dia 11/04/2008 que será lançada a terceira fase do concurso de potência eólica, envolvendo a instalação de mais de 200 megawatts, e que o Governo criará um Pólo da Competitividade da Energia.Estas medidas foram anunciadas pelo primeiro-ministro na abertura do debate quinzenal, na Assembleia da República, dedicado ao tema das políticas de energia. Sócrates disse que a terceira fase do concurso de potência eólica "terá características próprias", já que se dirigirá a pequenos investidores", tendo "um forte componente local", em que serão privilegiados "projectos situados no interior do país". O primeiro-ministro adiantou depois que o Pólo de Competitividade da Energia "será o segundo a ser criado depois do Pólo da Competitividade da Saúde". "Este pólo associará empresas, universidades e centros de inovação, permitindo a realização de acções conjuntas para a promoção de investigação e desenvolvimento", disse. Ainda sobre a criação deste pólo, o primeiro-ministro referiu que se encontram previstos financiamentos no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), visando a "aproximação entre empresas e unidades de ensino e investigação".

(Fonte: Jornal Público)

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Agência Cascais Energia inicia caça ao desperdício energético

A Agência Cascais Energia deu início às auditorias da Brigada Caça-Watts, um projecto de diagnóstico energético nos domicílios dos munícipes de Cascais, cujo objectivo é reduzir em 10 por cento o consumo de energia doméstica no concelho. Desenvolvido com o apoio da Osram e da Toyota, este projecto consiste na realização de auditorias ao consumo energético de cada residência por parte de técnicos da Agência Cascais Energia, através de uma abordagem prática, efectuada sob a perspectiva do consumidor.
A preocupação desta entidade com o aproveitamento de energia nos domicílios prende-se com o facto de ser no sector doméstico que se verificam os maiores índices de consumo de gás e electricidade, conforme revelado na Matriz Energética de Cascais.
Para estabelecer um diagnóstico, os técnicos analisam os padrões de consumo, identificam os pontos de consumo excessivo, comparam o desempenho de cada equipamento doméstico e dos aparelhos eléctricos. Posteriormente, traçam o perfil do gasto energético do lar e apresentam uma recomendação sobre o modo de reduzir o consumo, evitando o desperdício.
De acordo com Carlos Carreiras, presidente da Cascais Energia e vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, «este projecto insere-se na estratégia da autarquia de disseminar boas práticas ao nível do consumo energético e representa um importante contributo no sentido de tornar o concelho mais eficiente em termos ambientais e económicos».

(Fonte: Portal Ambiente)

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Biocombustíveis: Conselho científico defende suspensão da meta dos 10%

Este conselho da Agência Europeia, composto por 20 cientistas independentes de 15 Estados membros, considera que a meta dos dez por cento é demasiado ambiciosa e terá efeitos “difíceis de prever e de controlar”. Por isso aconselha a sua suspensão e a realização de um novo estudo sobre os riscos e benefícios dos biocombustíveis, bem como a “definição de uma meta mais moderada e a longo prazo, se a sustentabilidade não puder ser garantida”.
Segundo os investigadores, a produção de biocombustíveis com tecnologias de primeira geração ainda liberta gases com efeito de estufa em quantidades significativas, segundo um comunicado divulgado hoje.

(Fonte: Jornal Público)

Abu Dhabi compra 2% da EDP e vai cooperar na electricidade e gás

A cooperação tem uma natureza não exclusiva e deverá compreender as seguintes componentes principais: criação de oportunidades de desenvolvimento de projectos pela EDP e IPIC na área da produção de energia a partir de fontes convencionais e renováveis na região do Médio Oriente e Norte de África (MENA) e em outras áreas da região asiática; criação de oportunidades de desenvolvimento de projectos pela EDP e IPIC nas áreas de produção de energia a partir de fontes convencionais e renováveis na Península Ibérica; cooperação da IPIC para o estabelecimento de contactos entre EDP e os principais produtores de gás no Médio Oriente; e promoção de interacções entre a EDP e empresas compreendidas no portfolio de empresas do IPIC que desenvolvem actividade nas áreas da energia.

(Fonte: Jornal de Negócios)

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Energias renováveis VS Portugal

As energias renováveis são um tema cada vez mais "quente" na actualidade nacional. Isto, porque o país depende da importação de energia de países terceiros, quando tem condições naturais para reduzir essa dependência. Afinal, que futuro têm as energias renováveis em Portugal e qual o seu peso na economia?
Portugal é um dos países europeus que apresenta condições mais favoráveis para a utilização em larga escala de energias renováveis. As razões são óbvias, uma elevada exposição solar, uma rede hidrográfica relativamente densa e uma frente marítima que beneficia dos ventos atlânticos, são factores que podem fazer descer para metade a factura dos gastos energéticos do país, cifrada em 2,5 mil milhões de euros anuais e directa ou indirectamente responsável por cerca de sessenta por cento das importações nacionais. Se a estes números juntarmos o facto de o nosso país apresentar a menor taxa de eficiência energética da União Europeia, Portugal coloca-se numa posição de extrema dependência face a países terceiros.
Para além do aspecto económico, não podemos esquecer do cumprimento das metas negociadas por Portugal no âmbito do protocolo de Quioto, que determinam um aumento máximo de 27% na emissão de gases com efeito de estufa no período 2008-2012, e um conjunto de directivas comunitárias que limitam cada vez mais o uso de combustíveis fósseis (90% da energia que consumimos tem origem em 71% do petróleo e 19% do carvão), fazem com que a necessidade de introduzir energias "limpas" seja ainda mais urgente.
As energias provenientes de fontes renováveis endógenas (sol, vento, água, resíduos florestais) são hoje uma alternativa perfeitamente credível. Além de terem um impacto ambiental irrelevante face às energias convencionais, têm a vantagem de apresentar uma excelente relação custo/benefício, sendo o custo do Kilowatt produzido no tempo de vida de um equipamento de energia solar, menor cerca de 4 a 6 vezes menor do que a tarifa equivalente praticada para a venda de electricidade em baixa tensão.
Além das vantagens ecológicas e dos baixos custos associados, o sector das energias renováveis pode igualmente ser um importante factor na promoção do emprego. Calcula-se que só o subsector da energia solar possa criar mais de 2500 postos de trabalho directos.

Saiba cuidar melhor cuidar do nosso planeta!!

Este vídeo realça bem a importância de salvar o nosso planeta, e na minha opinião está na mão de cada um a solução.
Basta de comodismo e de deixar andar, o futuro dos nossos filhos está na nossa mão!!!

EDP adquire activos eólicos do grupo EOLE 76 em França

A EDP acaba de informar o mercado de que adquiriu os activos eólicos em França das empresas EOLE 76 e à Eurocape por 51,3 milhões de euros.
«A EDP Renováveis através da NEO, empresas detidas a 100% pelo Grupo EDP, adquiriu em França à EOLE 76 e à Eurocape: três parques eólicos em operação na região da Normandia com uma capacidade instalada bruta de 35 MW e um factor médio de utilização de 27%; e diversos projectos de desenvolvimento de parques eólicos, maioritariamente localizados nas regiões da Normandia e Rhônes-Alpes, com um factor médio de utilização esperado de 28%, representando uma capacidade total de 560 MW», adianta o comunicado enviado à CMVM.
Dos projectos em desenvolvimento, 8 MW estão em construção, 12,5 MW têm já todas as autorizações necessárias para construção e têm entrada em operação prevista entre 2009 e 2010, enquanto 43 MW têm já licenças de construção submetidas.
«Esta transacção foi feita por um equity value de 51,3 milhões de euros (incluindo 8,5 milhões de empréstimos accionistas) e a EDP Renováveis irá assumir 43,3 milhões de dívida financeira em project finance», acrescentam.
Para além disso, a NEO comprometeu-se a pagar um «success fee» pelos parques eólicos que obtenham licenças de construção até 31de Dezembro de 2013. A equipa de promoção de parques eólicos das empresas adquiridas continuará responsável por estes projectos reforçando a equipa da EDP Renováveis no mercado francês.
Diz ainda a eléctrica que, com está operação, se torna no terceiro operador eólico em França em termos de capacidade instalada, com 122 MW eólicos instalados.
As acções da EDP fecharam a somar 1,84% para os 4,15 euros.

(Fonte: Agencia Financeira)

Energia solar vai iluminar noites nas praias algarvias

A Coelha, praia de Albufeira frequentada pelo Presidente da República, Cavaco Silva, vai ser o primeiro areal do país a ganhar, ainda antes do Verão, iluminação nocturna com o aproveitamento da energia solar.
A iluminação pública envolvente da praia da Coelha está já a ser removida e estima-se que em Junho os candeeiros com iluminação fotovoltaica sejam uma realidade, informa a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da região (CCDR) do Algarve.
«Está já a ser retirada a iluminação eléctrica vinda de fontes de energia convencionais e está a preparar-se o terreno e a limpar os acessos à praia para instalar as armaduras», explicou à Lusa José Torrão, da Agência Regional de Energia Ambiental do Algarve (AREAL), empresa projectista da empreitada.
O estudo de viabilidade e o projecto de execução é da responsabilidade da AREAL.
As novas armaduras vão ser compostas por placas especiais de um metro quadrado que recebem a luz solar e a transforma depois em energia eléctrica enchendo de luz o areal durante a noite, mas de forma ecológica, explicou a AREAL.
A obra, subsidiada por fundos comunitários, está orçada em 200 mil euros e prevê que até 2009 estejam terminadas outras intervenções em areais algarvios.

(Fonte: Lusa)