quarta-feira, 30 de julho de 2008

Cimpor moderniza linhas de produção até 2011

A Cimpor quer modernizar as linhas mais antigas e construir novas linhas de produção de clínquer, como forma de aumentar a eficiência energética do processo de produção de clínquer e cimento, de forma e de diminuir as emissões indirectas de CO2.
Representando o consumo da energia eléctrica uma fracção de cerca de 12 a 15 por cento do total de energia utilizado no processo de fabrico de cimento, a Cimpor prevê um conjunto de medidas de racionalização energética e «um investimento em equipamentos mais modernos que melhorem continuamente o rendimento energético», lê-se no Relatório de Sustentabilidade de 2007 da Cimpor.
«Embora não tendo um impacte na mitigação das emissões directas de CO2, a redução do consumo específico de energia eléctrica constitui uma forma decisiva de a indústria cimenteira, como consumidor intensivo de energia eléctrica, contribuir para a diminuição das suas emissões indirectas, isto é, as emissões geradas pelos produtores de energia eléctrica a montante das respectivas unidades operacionais, sobretudo em países em que o processo de produção de energia assenta em combustíveis fósseis», refere o documento.
Assim, vai-se proceder à paragem da antiga linha de Campo Formoso, à construção de linhas mais eficientes em Campo Formoso (Brasil), a que se seguirão outras (Cajati, Campo Formoso e João Pessoa) e Amreyah CCC (Egipto), e à renovação de linhas de produção existentes em Portugal, Espanha, Marrocos e Tunísia.
Na sequência do arranque, no final de 2007, de duas linha remodeladas nas fábricas de Córdova e Niebla (passagem de via semi-seca a via seca na última), em Espanha, «a tendência de melhoria do consumo específico de energia térmica irá continuar a verificar-se no futuro», acredita a cimenteira portuguesa.
Também se esperam os contributos da remodelação de uma linha no Egipto até final de 2008, e da entrada, ainda este ano, de uma nova linha de produção de clínquer em Simuma, na África do Sul, bem como de uma das linhas de Cezarina, no Brasil, e a construção, até 2010/11, de novas linhas de produção em Marrocos, Tunísia, Turquia, Moçambique e China.

(Fonte: Portal Ambiente)

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