quinta-feira, 3 de julho de 2008

Águas do Algarve reduz 1129 toneladas de CO2 com renováveis

A Águas do Algarve irá reduzir a emissão de cerca de 1129 toneladas anuais de dióxido de carbono (CO2) para atmosfera, através do investimento em energias renováveis. Neste momento, estão a ser instalados 49 sistemas solares fotovoltaicos em infra-estruturas nos sistemas multimunicipais de abastecimento de água e de saneamento do Algarve, que irão produzir 281 238 kWh/ano, com uma redução na emissão de CO2 para a atmosfera na ordem dos 143 toneladas anuais.
O retorno do investimento, na ordem de um milhão de euros, será alcançado em 5 anos, sendo que a redução de custos energéticos para o sistema multimunicipal de saneamento se cifrará em 9 por cento, e para o sistema multimunicipal de abastecimento de água na ordem dos 2,3 por cento. A Águas do Algarve prevê que a energia solar fotovoltaica entre em funcionamento entre o fim de Setembro e princípio de Outubro, adiantou a empresa ao AmbienteOnline.
Este mês será ainda lançado o concurso público para a instalação de uma mini-hídrica na estação de tratamento de água de Alcantarilha, com uma produção prevista de 1 870 000 kWh/ano, já para o ano de 2010. Esta produção implicará a redução da emissão de CO2 para a atmosfera na ordem das 950 toneladas anuais. O projecto desta instalação foi desenvolvido numa parceria entre a Águas do Algarve e a Hidropower.
A empresa possui igualmente cinco pedidos de informação prévia para injecção de energia na rede eléctrica de serviço público através de micro-hídricas. A instalação da primeira micro-hídrica, na estação de tratamento de água do Beliche, está em fase de conclusão e produzirá 65 700 kWh/ano, permitindo reduzir a emissão de CO2 para a atmosfera na ordem das 33,4 toneladas por ano. Prevê-se a entrada em funcionamento entre o fim de Agosto e o princípio de Setembro.
Está também a ser medido, há cerca de dois meses, o potencial eólico em terrenos de propriedade da Águas do Algarve em Giões, no concelho de Alcoutim, numa colaboração com o CEEETA e o INEGI. O potencial eólico será avaliado no final de 12 meses de medição, esperando a empresa a futura instalação de um parque eólico.
A produção de energia através de centrais de digestão anaeróbia com recurso ao biogás está também em fase de estudo para duas estações de tratamento de águas residuais, nomeadamente Lagos e Companheira em Portimão.

(Fonte: Portal Ambiente)

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