quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Sector residencial pode evitar mais de 100 milhões de toneladas de CO2

Se os consumidores portugueses optassem por utilizar as tecnologias mais eficientes disponíveis no mercado, para além de contribuírem para a redução da factura mensal de electricidade, evitariam a emissão de dois milhões de toneladas de dióxido de carbono e a importação de 800 milhões de m3 de gás natural.
Em toda a Europa, esta poupança impedia a libertação de mais de 100 milhões de tonelada de CO2 para a atmosfera. Estas são as principais conclusões de um estudo europeu, liderado por uma equipa de investigadores do Instituto de Sistemas e Robótica (ISR), da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).
Os resultados do projecto intitulado REMODECE - Residential Monitoring to Decrease Energy Use and Carbon Emissions in Europe - vão ser apresentados em 29 de Setembro, num workshop sobre utilização racional de energia eléctrica no sector residencial e nos serviços, que terá lugar no auditório da Comissão de Coordenação da Região Centro, em Coimbra.
Com um orçamento global de um milhão e meio de euros, o REMODECE envolveu, além de Portugal, 11 países da Europa, e foi financiando em 50 por cento pela União Europeia no âmbito do Programa Energia Inteligente Europa.
De acordo com a directora técnica do projecto, Paula Fonseca, o REMODECE é «uma óptima ferramenta para avaliar o potencial de economias de energia eléctrica existentes no sector residencial na Europa, pela utilização de equipamentos energeticamente mais eficientes e pela eliminação/redução dos consumos de stand-by. O poder político passa a ter ao seu dispor um instrumento precioso para influenciar decisivamente a eficiência energética».

(Fonte: Portal Ambiente)

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